Apitar o comboio foguete,
tendo ouvido por não ser mouco
alguma vez e não parou no Samouco,
não sei se passou por Alcochete?
Se amanhã ouvir cantar!
o canário fora da gaiola
a rã à beira do charco
antes do sol brilhar
no poleiro o galo
ao romper da aurora
é sinal de que estou acordado.
Com imaginação se escreve o mote,
quando não tenho comigo a inspiração
porque foi embora, espero que ela volte.
Se a procuro em algum sítio,
sigo sempre pelo caminho
que o destino me indicou,
se ouvir cantar o passarinho
é sinal de que perdido não estou!
(Edumanes)
Um belo poema que nos mostra como se viajava no comboio foguete.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Se perderes o foguete, apanhas o TGV do Sócrates, ou em alternativa, embarcas no metro do Mondego que te traz até à Figueira Minha!
ResponderEliminarO meu abraço.
Esse metro do Mondego?
ResponderEliminarporque só tu é que o vês
disse um de tal labrego
não comem os portugueses
nem auto-estradas nem TGVs!
Muito bom caro amigo Eduardo. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
ResponderEliminarBelo poema, Eduardo!
ResponderEliminarÀs vezes é hora de apanhar um "foguete", outras vezes
é hora para seguir o canto dos pássaros! :-)
xx
Seja nua ou seja crua,
ResponderEliminarpor ser tão verdade
de noite à luz da lua
serenata em liberdade!
Foguete? Agora, só no museu dos Caminhos de Ferro!
ResponderEliminarQuando apareceu era a estrelinha dos Caminhos de Ferro Portugueses e custava mais uns patacos a quem o usava..
Na Linha do Minho havia um parecido, o Flecha.
Nessa altura eu tinha para aí uns quinze anos. Já foi há tanto tempo!!!!!!!
Gosto sempre!
ResponderEliminarSe com um poema tão bem humorado você ainda diz que falta inspiração quando ela vier à tona vai estremecer os escrevinhadores de versos
ResponderEliminarGostei do poema Eduardo
Uma bela noite e bons sonhos
Beijos e sorrisos