por na vida dar à vida mais valor
ao passar na planície alentejana
no campo colhi uma linda flor.
Porque, sentido não fazia,
não pedi para nascer
pois, tinha de acontecer
por ser fenómeno natural
naquele lugar onde nasci,
quando, ainda, não havia
liberdade em Portugal.
A caminhar, eu, aprendi
andando pela estrada fora
olhei para trás acenando
com pena de vir embora.
Disse adeus ao Alentejo,
mas, não foi para sempre
porque lá estou voltando
como quem saudades sente
eu sinto quando o não vejo,
sendo assim, tem mais valor
neste mundo a vida passageira
saúde, paz, carinho e amor
felicidade p'ra vida inteira!
(Edumanes)
Tem hora que a saudade aperta, não é???
ResponderEliminarSei que você é guerreiro
Qua a serviço da Pátria lutou
No batalhão de caçadores
Em Moçambique se aquartelou
E que reunia os amigos
para esquecer as tristezas
encontrando o melhor abrigo
ao redor de uma mesa.
Do norte de Moçambique
Um cancioneiro restou
além de toda a saudade
Que nos fados se registrou.
Olha aí...
: D
Eduardo!
EliminarTemos aqui uma mulher polícia que acompanha as nossas andanças pelo norte de Moçambique. Já que os governantes do nosso país não reconhecem o que fizemos pela nossa Pátria, temos que agradecer a quem o faça.
Obrigado, mulher na polícia!
Diz que é mulher do Brasil,
EliminarDiz que é agente da Polícia
Diz que labuta na vida civil
Procura agir com perícia!
Tintinaire,
EliminarAqui também é assim.
Só querem polícia por perto quando precisam dela.
; )
Passando pra te desejar um feliz natal e um ano novo cheio de saúde, paz, e realizações!
ResponderEliminarUm abraço da Marineide,
http://marciagrega.blogspot.com.br/2015/12/de-que-maneira-voce-colabora-com.html
Gostei. A nossa geração, nasceu toda num país sem liberdade.
ResponderEliminarUm abraço e boas festas.
Olá amigo Edumanes!
ResponderEliminarGostei muito poema. Temos sempre orgulho das nossas raízes, do lugar onde nascemos, no seu caso o Alentejo.
Obrigada pela visita ao ao meu blog e pelo lindo verso que lá me deixou. É sempre um grande prazer receber no meu cantinho a visita de um amigo como o Edumanes.
Venho também desejar-lhe um Santo e Feliz Natal com muita alegria, saúde e paz.
Beijinhos
Olá Eduardo,passando para lhe desejar um Feliz Natal e um 2016,repleto de muitas alegrias.
ResponderEliminarBjs-Carmen Lúcia.
Um belo poema amigo Eduardo.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Lindos poemas de um alentejano que ama o seu Alentejo, e que a Liberdade não nos falte! E aqui discordo da amiga Elvira, depois de abril, deram Liberdade a mais a alguns portugueses para fazerem leis a seu favor!
ResponderEliminarFELIZ NATAL.
Porque discordas amigo?
EliminarSe antes era muito pior
tanto mais havia escondido
em benefício do explorador!
Reclamar era proibido,
pedir pão quem tinha fome
na prisão logo era metido
triste sorte era a do pobre!
Trabalhava de sol a sol,
não tinha catre nem enxerga
para deitar e descansar o coirão
muito menos para o tapar um lençol,
no inverno era tanta mais a frieza
quando para se comer não havia pão,
mais ainda aumentava a tristeza!
No céu, o sol brilhava todo o dia
porque, era tão mais visível a miséria
no entanto, a paisagem não impedia
de florir, quando chegava a primavera!
Eu sei como tu sabes que viver em qualquer ditadura, é bem mais difícil, o que eu disse e reafirmo é que deram liberdade a mais a algumas pessoas!
EliminarPor isso mesmo que escrevo
ResponderEliminarpra registrar meus sentimentos
nos acidentes do relevo
que encontro em cada evento
Se quiseres também podes vir
se aventurar por estes lados
Quem sabe se divertir
Sei que ficarás encantado
Música triste imagino
esse tal fado da Bia
parece amor clandestino
que inspira a cantoria
Obrigada pelo carinho
cantado na sua escrita
retribuo com o perfume
de uma manhã florida!
; )
Um cheiro!
Olá Eduardo
ResponderEliminarLindo versos carregados de saudade de sua amada pátria
Mas sempre é possível voltar...
Obrigada por sua doce companhia e que nos próximos 365 dias haja novos encontros que nos permitam intensificar os elos de carinho e terna amizade
Desejo que a caixa de presente que você receber venha cheiinha de
ternura, compreensão, bondade, esperança, fé, perdão, paz e muito amor
Um natal feliz e um ano novo pleno de êxitos
Beijokas perfumadas
Felizmente a liberdade aconteceu, e a vida dá voltas
ResponderEliminare voltas, mas as saudades do nosso Alentejo sempre apertam.
Belo poema, amigo Eduardo.
xx
Habitante de Coimbra, não é um Coimbrão, mas sim um Conimbricense!
ResponderEliminarToma lá poeta para o pequeno almoço.
Coimbra tem cerca de 144 mil habitantes. Existem pelo menos três formas para designar o gentílico (isto é, a forma como os habitantes se chamam) desta cidade: Coimbrense, Conimbricense e Coimbrão.
ResponderEliminarToma lá a resposta, anónimo identifica-te para o jantar!
"Na cadeia os bandidos presos!
ResponderEliminarO seu ar de contemplativos!
Que é das flores de olhos acesos?!
Pobres dos seus olhos cativos.
Passeiam mudos entre as grades,
Parecem peixes num aquário.
Campo florido das Saudades,
Porque rebentas tumultuário?
Serenos... Serenos... Serenos...
Trouxe-os algemados a escolta.
Estranha taça de venenos
Meu coração sempre em revolta.
Coração, quietinho... quietinho...
Porque te insurges e blasfemas?
Pschiu... Não batas... Devagarinho...
Olha os soldados, as algemas!"
(Camilo Pessanha, in 'Clepsidra')