sexta-feira, 15 de julho de 2016

"VALDEVINOS"


Ludíbrio, como tu, da sorte dura, 
meu fim demando ao céu, pela certeza
de que só terei paz na sepultura.

Já Bocage não sou!...À cova escura
meu astro vai parar, desfeito em vento...
Eu aos céus ultrajei! O meu tormento
leve me torne sempre a terra dura.

4 comentários:

  1. Admiro o Bocage e a obra que nos deixou, mas nunca pesquisei a sua vida pessoal, gostei de ler e de saber que foi meu colega na Armada Portuguesa!

    Da Figueira vai o meu abraço.

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  2. Eu gosto é do Bocage humorístico, como aquele do «Poema da Água» e das anedotas que fizeram história na minha juventude.
    Grande Bocage que até o Camões faz esquecer!

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  3. Grande Bocage, sim...sempre perseguido porque pensava por si e , como diz o nosso povo, não tinha papas na língua.

    Não obstante, existem muitas dúvidas de que este poema de arrependimento seja mesmo de sua autoria.

    Caro amigo, bom fim de semana

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  4. O grande poeta da minha mui amada cidade do rio azul.
    Um abraço e bom Domingo.
    Andarilhar

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