Não há petróleo, pode haver milagres!...
Barco, sem rumo, a navegar no alto da onda
O que há mais em Portugal são disparates
No Alentejo, passei por Nave Redonda
A caminho do Algarve, para Monchique
Dei a volta, de regresso ao Alentejo
Para a Mimosa, passei por Ourique
Em Alvalade do Sado vi o verde brejo
O qual no Alentejo, ainda, existe.
Petróleo, poluidor das belas maravilhas
Foram desbravados enormes matagais
Pelo canal, da Barragem de Campilhas
Corre água para regar os verdes arrozais!
Barco, sem rumo, a navegar no alto da onda
O que há mais em Portugal são disparates
No Alentejo, passei por Nave Redonda
A caminho do Algarve, para Monchique
Dei a volta, de regresso ao Alentejo
Para a Mimosa, passei por Ourique
Em Alvalade do Sado vi o verde brejo
O qual no Alentejo, ainda, existe.
Petróleo, poluidor das belas maravilhas
Foram desbravados enormes matagais
Pelo canal, da Barragem de Campilhas
Corre água para regar os verdes arrozais!
(Eduardo Maria Nunes)