Vou remar àquele porto!
para em segurança ancorar o navio
nunca se endireita o que nasce torto
sem farnel, o alforge está vazio.
Sem mágoas no coração,
navegando com esperança
no cais ancorei a embarcação
para descansar em segurança!
Nem tão pouco ouvi,
se tocava a concertina
se tocava a concertina
o que procurava não vi
rua abaixo, rua a cima
tenho andado por aí.
Esbarrei na surpresa,
ali ao virar da esquina
alegria, e não tristeza
nos lindos olhos tinha!
(Edumanes)