com ele navegava o mote
Fuzileiro navegando no rio
na sua piroga sem capote!
Por isso, bem valeu a pena,
não foi tempo, no tempo perdido
foi, sim, para escrever este poema
não ficar no tempo esquecido!
Com cheirinho a flor de camélia,
na plateia os mirones a cheirar
vendo as beldades na passarela
mostrando sua beleza a desfilar!
O azeite se extrai da azeitona,
no verão faz calor que se farta
sem vento, na planície alentejana,
nas cidades o pagode se divertindo
vai pisando sem bulir uma palha
as pedras da calçada polindo!
O leite das tetas da vaca,
porque naquele, calmo, dia
não havia nenhuma zaragata
se ordenhava com calmaria.
No inverno quando cai neve,
na Serra da Estrela, brancura
do leite é que se faz o almece
a vida é bela com amor e ternura!