Esperando pelo calor da primavera,
como, na roseira, duas rosas em botão
imaginando os seios duma moça bela
perfumados de amor e doce paixão!
Sem azedume, nem clamor,
para lhe aquecer o coração
guarda dentro do peito o amor
nas margens do Rio Nabão!
Espelho da cidade de Tomar,
vê as pernas, das moças, ao leu
nas noites de serenatas ao luar
olhando para as estrelas no céu!
(Edumanes)