sábado, 15 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
"ROSAS, ESPINHOS E FOLHAS"
também têm folhas e alguns espinhos
na vida há muitas coisas maravilhosas,
sem penas não voam os passarinhos!
Mas, também na vida há maldades,
que nos causam dolorosas mazelas
despidas no Outono ficam as árvores
com o vento voam as folhas amarelas.
Mas, quando chega a primavera,
elas se vestem de verdes ramos
até lá com esperança se espera
de que não beneficiem enganos!
(Edumanes)
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
"NA CASA DOS SARILHOS"
De Sarilhos Grandes a Coina,
é uma passada de caracol
habita numa casota
saiu à rua para ver o sol.
Mas, o pobre coitado,
foi num dia azarento
com fome, revoltado
na Rua de São Bento
cidadão sem ordenado
junto ao Parlamento
foi preso não condenado
sem qualquer argumento
logo, a seguir foi libertado.
logo, a seguir foi libertado.
Está sendo a vida dos caracóis,
com tanta barulheira perturbada
como o pobre que de dia trabalhava
outrora, à noite dormia sem lençóis
em cima duma enxerga de palha!
(Edumanes)
terça-feira, 11 de outubro de 2016
"O NASCER DO SOL"
Quando as armas se calarem,
e o sol de manhã, não deixar de nascer
as estrelas no céu continuaremos a ver
de noite, se elas não se apagarem.
Antes e depois do sol se por,
a paz no mundo será realidade
se no coração das pessoas o amor
verdadeiro, construir amizade.
Em paz, com alegria, amor e paixão,
viver neste mundo vai ser formidável
os homens mais armas não construirão
quando deixar de ser negócio rentável!
(Edumanes)
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
"NA TERRA DE NINGUÉM"
Teria sido levada por alguém,
quando lá cheguei não estava
fui à procura de uma lágrima
perdida na terra de ninguém!
Triste, voltei para trás sem ela,
sem saber onde é que ela estava
fui informado que está sepultada
nas pétalas de uma flor amarela.
Pensando nela, de luto me vesti,
debruçado no parapeito da janela
noite escura olhando para o céu, vi
estrelas a brilhar com saudades dela!
(Edumanes)
sábado, 8 de outubro de 2016
"BRANCA E AMARELA"
Não a pé, fui num sonho,
à Serra da Peneda
pendurada num tanganho
lá deixei a minha jaqueta.
Junto dum medronheiro
carregado de medronhos
por não me serem estranhos
os quais não os desconheço.
Devagar com sucesso,
sem pressa desci o cerro
no caminho p'ro Alentejo
há coisas que não percebo?
Quando dei por falta dela,
já era mais tarde do que cedo
no campo uma flor branca e amarela
colhi no meio de tanto sossego.
Encontrei uma moça bela,
cabelos presos com uma fita
ao colocá-la na mão dela
disse, é para ti morena bonita
Não sei por que motivo,
já com a flor na sua mão
para mim, fez uma careta
dizendo não era preciso,
sem qualquer explicação.
Mas eu percebo que a vida,
não vivida de qualquer maneira
pode ser sempre mais bela
mesmo sem guito na algibeira
para comprar uma pelica
eu cá, fui à feira da Abela!
(Edumanes)
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
"COM A SAUDADE E A LEMBRANÇA"
Não se fartam de tanto especular,
porque o silêncio também incomoda
tem boas pernas, não se cansa de andar
da política mal dizer continua na moda!
Sou, sim, cidadão português,
não desertor do meu país,
não sou como aquele que diz
de que ao contrário não fez!
Porque, fui recambiado,
lá para os confins do mundo
voltei, sem ter sido condecorado
ao cais onde embarquei, são e salvo
porque o barco não foi ao fundo.
Sem nunca, lá por onde andei,
ter perdido a esperança
fui triste contente voltei
com a saudade e a lembrança!
Para sempre até morrer,
guardo-a no meu coração
defender a minha Nação,
como cidadão é o meu dever!
(Edumanes)
"MULHER POLÍCIA"
«O LOCAL É O MESMO, AS PERSONAGENS É QUE SÃO OUTRAS»
MULHER POLÍCIA.
(2º curso realizado em Portugal) em 1973,
A manhã está a romper,
O sol vi nascer,
Novo dia, uma esperança
P'ra mim que sou crescida
Existe novo dia,
Sinto-me criança.
Um grande sentimento
Me atrai neste momento,
O País o quer,
Abrindo horizontes
Com luz e ricas fontes
P'ró destino da mulher.
Minha Pátria meu amor
Estou ao teu dispor
Viverei sempre a teu lado,
A partir deste momento
Arrastarei no pensamento
A protecção do teu fado.
Prometo de verdade
A minha fidelidade
À Bandeira Nacional
Sou mulher Portuguesa
Juro com firmeza
Ao meu povo ser leal.
Vem mulher
Estender a mão
Em direcção
Da tua Bandeira.
Vem mulher
Vem-te fardar
Podes ajudar a Nação
Inteira.
Sou Polícia
Sou do meu povo
Esse mundo todo
Olha p'ra mim.
A Polícia,
É de toda a gente
Estou contente
Por ser assim.
(MARIA CAROLINA P. CUNHA CLEMENTE)
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
"MIRANDO AS FLORES"
Por aí calcorreando,
abalei do Alentejo
para trás olhando,
de Cacilhas num cacilheiro
atravessei o Rio Tejo
com destino a Lisboa,
de olho vivo e pé ligeiro
cheguei ao Terreiro do Paço.
Para as obras fui trabalhar
lá para as bandas da Estrela,
sem saber do compasso
mas eu cá não me atrapalhei
inventei um mal encabado,
até o encarregado percebeu
de que eu precisava do ordenado,
próximo do palácio salazarento
em aumentá-lo se atreveu,
não remando contra o vento,
nunca procurei a vida à toa
nem em busca dela ando
não de qualquer maneira
sempre pensei um dia voltar
uma moda abençoada cantado!
Por quem foste esquecido,
outrora, não te queriam ver assim
com as tuas flores, lindo jardim
meu Alentejo querido!
(Edumanes)
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