Por um secreto caminho,
subi ao cume da montanha
para de uma morte anunciada
libertar um, prisioneiro, passarinho,
preso nas malhas duma teia de aranha
entre a vida e a morte estrebuchava.
Sem delas se poder desvencilhar,
como habitante deste mundo
sem mais tempo para pensar
pus em prática a imaginação
agi com prontidão e a habilidade
em menos de um segundo
devolvi o passarinho à liberdade.
Aquela teia de aranha num instante,
sem ter como ela levado o passarinho
foi levada nas nuvens em redemoinho
com o vento desapareceu o horizonte!
(Edumanes)