Por dinheiro se mata! Se fosse pobre continuaria vivo. Mas, como era rico, sem vida continua morto!
Mandou matar o pai para herdar fortuna. Mas cometeu três erros. Em apenas 12 horas, os investigadores descobriram que foi o filho da vítima quem encomendou a sua morte.
Santiago Alli Torres é um jovem de 18 anos desde sempre habituado a uma vida de luxo. Amante de saídas nocturnas, carros de luxo e futsal, Santiago tinha a vida que muitos jovens da sua cidade sequer sonham em ter. Mas não era suficiente.
Conhecido por Brunito, o jovem queria mais e, por isso, encomendou a morte do pai, mas foi apanhado pela polícia venezuelana que, em apenas 12 horas, montou o puzzle do homicídio. Mas comecemos pelo crime.
No dia 24 de Fevereiro, pela manhã, a vítima, Bruno Allio Bonetto, de 59 anos, saiu de casa em Maracibo e dirigiu-se ao seu carro. Foi então que foi surpreendido por dois assaltantes que lhe encostaram uma pistola à nuca. “Quietinho. Isto é um assalto”. Bruno reagiu e acelerou a viatura contra o portão, depois tentou fugir, mas foi atingido com duas balas nas costas. Morreu.
A noiva ficou de rastos, estava em choque. Mas o filho, Brunito, permaneceu tranquilo. Perguntou se existiam câmaras de video vigilância no quarteirão e até fingiu um desmaio.
As autoridades começaram a desconfiar da postura do jovem e investigaram. E foi então que fizeram a descoberta macabra: Brunito havia encomendado a morte do próprio pai para ficar com a sua fortuna.
Mas o crime, que parecia perfeito, era na verdade muito imperfeito e os investigadores levaram meio-dia para chegarem ao autor moral do homicídio.
O primeiro erro de Brunito foi dar a chave suplente do carro do pai aos dois assaltantes. Depois, novo erro. Furtou a pistola do progenitor, uma nove milímetros, e deu-a aos dois homens. Por fim, a polícia veio a descobrir que o próprio Brunito deu boleia aos dois assaltantes até ao bairro onde mora e onde foi cometido o crime.