quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

"CAMINHANDO"

Com a esperança dorme,
de noite na cama a sonhar
para se desviar da má sorte
em vida juntos a caminhar!

Disparar a espingarda à toa,
sem pretender espingardar
ferir esta vida que é tão boa
isso seria um louco disparatar!

Quem do século XX vem andando,
vê no século XXI crianças com fome
dos seus olhos lágrimas chorando
enquanto a esperança não morre!

A quem precisou deram precioso carinho,
porquanto, pela vida continuam apaixonados
 ao lado um do outro seguindo o seu caminho
desejos perdidos jamais serão recuperados!
(Edumanes)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

"BOCAGE"

José Maria Barbosa du Bocage, para todas as perguntas tinha, sempre, a resposta na ponta da língua Bocage, uma noite com os seus pensamentos vagueava por uma rua em Lisboa, ao cruzar-se com um meliante, o qual lhe apontou uma pistola à cabeça perguntando: Bocage de onde vens e para onde vais, Bocage, prontamente, respondeu. Venho do Café Nicola irei para o outro mundo se dispares essa pistola. . .

Viver não custa, o que custa é saber como viver???

Para todas e todos, seguidoras e seguidores, comentadoras e comentadores deste blogue desejo um bom dia e, se possível evitem encontros desagradáveis. Se conduzirem veículos automóveis, façam uma condução defensiva e não ofensiva. Porque mais vale perder um minuto na vida, do que perder a vida num minuto!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

"NAS BORDAS DO CAMINHO"

Dei um ai entre dois montes, responderam as montanhas,
quando no mês de Outubro, no Alentejo, fui à feira de Castro,
nas bordas do caminho um castanheiro carregado de castanhas
 até transbordar, deram para encher mais de um canastro!

Cruzei-me com uma moça morena,
a qual para mim de esguelha olhou
quando vi caída no chão uma pena
dos olhos uma lágrima se libertou!

Em cima da pena foi caiu,
estatelada junto dela ficou
nunca mais ninguém a viu
se calhar o vento a levou?

O passarinho lá voltou,
em busca da sua pena
quando a viu contente ficou
nas mãos de moça morena.

Lá estava a bela garota,
sentada em cima dum torrão
vestida tinha a blusa rota
no peito junto do coração!

Que lhe a devolvia,
a bela moça prometeu
 ao som de uma melodia
o passarinho agradeceu!
(Edumanes)

domingo, 21 de janeiro de 2018

"BAÍA DE LUANDA-ANGOLA"

Angola, após 25 de Abril de 1974. Dois patrícios dialogando. Dizia um para o outro. Ós patrício, agora os Angola vais ficar esporreiro com os democracia. Os preto vai poder sentar na mesma mesa dos branco, deitar na mesma cama com os branco, tomar banho na mesma banheira com os branco! Perguntou o outro? Ós patrício isso já aconteceu contigo? Não ós patrício. Aconteceu com os minha mulher!!!
(Edumanes)

sábado, 20 de janeiro de 2018

"COISAS D'ALENTEJANO"

Após o 25 de Abril de 1974. . .Atã compadre Manel já sabe, já sê o quê compadre Jaquim? A ditadura foi embora veio a democracia, que coisa é essa compadre Jaquim? Atã o compadre Manel nã sabe? Agora quem tiver dois pães dá um  pão a quem não tem nenhum. . .
O compadre Manel ficou a pensar e não mais se esqueceu do que o compadre Jaquim lhe tinha dito. Como o compadre Joquim tinha dois burros e o compadre Manel não tinha nenhum. . .
Foi ter com ele dizendo o compadre Jaquim está lembrado de me ter dito que quem tem dois pães dá um pão a quem não tem nenhum. . .
Tô lembrado sim compadre Manel, atã nã havera de estar. . .Como o compadre Joquim tem dois burros e eu não tenho nenhum. O compadre Joquim pode-me dar um burro dos seus. Ó! Compadre Manel, mas isso era com os pães, não é com os burros!!!
(Edumanes)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

"MÉDICO-Ó TCHIMBANDA"

Hoje às 10h00 fui falar com o senhor tchimbanda,
para marcar a data da reperação do farol esquerdo
a qual ficou agendada, mantendo-se a esperança
para o ano em curso de 2018, dia vinte de Fevereiro!
(Edumanes)

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

"ESPELHO ENGANADOR"

Comemora-se hoje o dia mundial do riso,
para ver o meu fui comprar um espelho
estão vendo o que eu do outro lado vejo
esse não sou eu acreditem no que vos digo!
(Edumanes)

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

TERÁ SIDO DO GOLAÇO OU DO SISMO?

Tinha, mesmo, de acontecer,
o culpado terá sido o Eduardo
 por ter marcado, jogador do Estoril
na baliza à guarda de José Sá um golaço
mais potente que o rebentamento
 de um petardo de trotil.
Ouvido foi naquele momento
um estrondo de que não há duvidas
 o qual as estruturas fez estremecer
nas bancadas abriram-se fissuras
ao intervalo o jogo foi cancelado
porque o Porto estava a perder.
 Em curso estão as investigações
para apuramento do acontecido
se o Estoril pelo incomodo for culpado
 serão declarados vencendores os dragões
 dum jogo que ainda não tinham vencido!
(Edumanes)

domingo, 14 de janeiro de 2018

"NOITE SEM LUAR"

É para não pensarem,
que eu já me fui daqui
leiam o que eu escrevi
se por aqui passarem?

Depois de anoitecer,
sem luar fica mais escuro
umas quadras vou escrever
aqui pensando no futuro!

 Se lá chegar posso ver,
como será estou pensando
 tanta gente sem o conhecer
 dele tenho ouvido falando!

Do passado posso falar,
se acaso não me aborrecer
todavia, estou aqui a pensar
no que poderá acontecer?

Aqui calado vou ficar,
 em silêncio para vencer
 para quando se lá chegar
 mais quadras escrever!
(Edumanes)

sábado, 13 de janeiro de 2018

"ARMADILHA"

O picanço ouvi cantar,
de papagaio disfarçado
enquanto dela me desviar
nessa armadilha não caio!

Estou ainda aqui, pela ponta dos cabelos,
por muito já ter ouvido cantar o Melro
aquele que tratava os humanos por camelos
 para o seu bem estar na vida ser mais belo! 

Desde que viajo no tempo,
até aqui tenho vindo caminhando
para daqui ir para onde não pretendo
por isso em silêncio estou pensando,
de que outro remédio não tenho
mas, desta vida estou gostando
sem fortuna de onde venho!

Da qual não desdenho,
alentejano, bem eu sei,
por lá, descalço, andei
dessa saudades não tenho,
 sementes na terra semeei 
disso bem, ainda, me lembro
 do que jamais esquecerei!

Mal dizer sem ter razão,
alguém, tenho ouvido por aí
em defensa desta Nação
sempre pronto estarei aqui
no Baixo Alentejo, onde, nasci
mais bondoso outro não vi
dento do peito o meu coração!
(Edumanes)