Na cama deitada, nua!
O sono tardava em chegar,
levantou-se, vestiu o roupão
foi à janela espreitar
lá fora a claridade da lua.
De repente um clarão
pela janela entrou,
era a louca paixão
sem ter onde pernoitar
fugindo da tempestade!
Com ela para a cama voltou
no peito, bem junto do coração
com amor e ternura a abraçou!
Em silêncio com ela adormeceu,
sem qualquer, outra, preocupação
foi tão bom da forma como aconteceu
tem guardada no coração a felicidade!
(Edumanes)