quarta-feira, 5 de março de 2014

"GOTA DE ÁGUA"

A lágrima triste
Que por ti surgiu
Mal que tu a viste,
Quase se não viu...

Como quem desiste,
Logo se deliu...
E, mal lhe sorriste,
Logo te sorriu!

Já não era a dor,
O sinal aflito
Duma funda mágoa;
Era o infinito,
-O infinito amor,
Numa gota de água...
(Augusto Gil)

Eduardo disse;
Assim está esta Nação...
Função pública condenada
Nos trouxe a destruição
A Tróika indesejada!

No, Outono, fim do Verão!...
Seca cai no chão a folha da árvore
Pensa ter, mas não tem razão
Quem governar não sabe...

5 comentários:

  1. Oi Eduardo
    Uffa! Que amargo fim! Ver o amor se transformar numa gota d'água caída dos olhos tristes desprovida de emoção. Belíssimo poema
    Beijos e abraços da amiga de além mar.
    Gracita

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  2. Belo poema do Augusto Gil!
    O que é extremamente revoltante é ver que são sempre os mesmos pagar a crise, porque no alto da pirâmide social ou nos políticos ninguém toca.
    xx

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  3. Água rima com mágoa o que faz disto uma poesia triste.
    Diz-me lá oh Eduardo, onde foste arranjar o Eduardinho que se está a abanar aqui ao lado?

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  4. A Trombada, o Eduardinho,
    o Marujo e ainda o Perna--de-Pau
    são bebidas típicas de Lisboa.

    Traz lá a pinga para beber,Tintinaine
    Maduro tinto, ou branco verdinho
    E qualquer coisa para comer que não engane
    A quem não quiser maduro tinto ou verde
    serve-lhe um Eduardinho.

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  5. Padrinho venho deixar te deixar um forte abraço.
    Desejar um abençoado final de semana abraços da afilhada.
    Evanir..

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