Não foi não, paródia!
foi uma ideia de loucos
já e em força para Angola
matem e sejam mortos?
Assim será a teimosia,
dos que defendem a austeridade
continuarei o que antes não podia
escrever agora em liberdade.
Lutarei contra os exploradores,
sem pisar as pedras gastas e nuas
sou sim contra todos os ditadores
por que não defendo ditaduras.
Comi pão sem conduto,
para a guerra destacado
aproveitado em adulto
em criança explorado!
(Edumanes)
(Edumanes)
O Eduardo nem imagina o que me custa ler isto. Ainda hoje me custa saber da fome que houve, da guerra nas colónias, dos que lá ficaram, dos estropiados, dos traumatizados até hoje...
ResponderEliminarMuito mudou, não há guerra, mas há fome novamente, muita dela disfarçada. E a democracia, embora seja o menos mau de todos os sistemas políticos, também dela podem nascer ditadores.
Boa noite, Eduardo.
xx
Muito obrigada, Eduardo! ;)
ResponderEliminarA palavra "ditadura" sempre me remete ao negativo. Talvez seja medo... Não sei ao certo dizer.
Ótimo domingo!
Beijo! ^^
Foram tempos bastante difíceis e acho que aos poucos começam a sê-lo novamente, infelizmente.
ResponderEliminarr: Muito obrigada!
Beijinho*
Foram tempos muito difíceis, (para alguns), para outros uma mina de ouro!
ResponderEliminarHoje não vivemos às ordens duma ditadura, mas no rescaldo duma crise mundial, onde tal como no passado a austeridade traz fome a muitas famílias e enche a carteira e contas bancárias a outros que sabem fugir ao fisco e com um certo malabarismo vão vivendo como lordes, mas isto passa-se em qualquer país, não tenham dúvidas!
Deixo o meu abraço, sem cobrar nada por ele.
Amigo Eduardo, vai à tua cronologia no Facebook, tens lá no meu comentário, como fazer desaparecer o vírus, aquela carrada que lá tens é muito perigoso!
ResponderEliminarSentido e lúcido poema, meu caro amigo!
ResponderEliminarAqui deixo o meu fraterno abraço!
Quem aprendeu com sangue, aquele discurso de 1961...não esquece, não é, meu amigo?
ResponderEliminarBeijo meu
Só quem por lá andou sabe o que foi aquela guerra de guerrilhas, com acampamentos no mato, com rações mais do que racionadas, drogadas também, para que o soldado seguisse o que lhe era ordenado, sem questionar, as picadas minadas, onde quando não morriam ficavam estropiados, as emboscadas, e a febre, o paludismo de que muitos sofreram ainda por longos anos mesmo depois do regresso, e eu sei lá mais o quê. E quantos sofrem ainda hoje com o stress de guerra?
ResponderEliminarHoje a guerra é outra. A senhora Merckel e os seus seguidores querem fazer pela economia, o que o Hitler não conseguiu com os campos de concentração. Acabar com os mais fracos.
Um abraço e parabéns pelo poema. Uma prova de que a poesia também pode ser denúncia.