Com equilíbrio, não se perde o tino!
ninguém com o destino andará perdido
o que não vejo, por isso é que imagino.
Chiça, está demorado,
em resolver o conflito
por ele apadrinhado.
Para longe se poder chegar,
não precisa de ir a correr
o que não se tem, não é possível dar
mas, não é impossível prometer!
Na terra nascido,
com a gadanha
se corta o feno,
também se apanha
seja grande ou pequeno
com a foice se ceifa o trigo,
depois de ceifado
é atado em molhos
em dia de nevoeiro cerrado
não se vê um palmo de chouriço
à frente dos olhos!
(Edumanes)
O homem só tem duas velocidades. É devagar e devagarinho. Além do mais com a idade deu-lhe para se preocupar com o tamanho da banana.
ResponderEliminarUm abraço
Gostei desta poesia em que há uma mistura de crítica política, um pouco de filosofia e um relembrar de outros tempos e outras modas que hoje já não existem no Alentejo. A vida modernizou-se, mecanizou-se a agricultura e lá se foram as gadanhas para sempre.
ResponderEliminarAssim vá o Aníbal pelo mesmo caminho!
Belo poema, Eduardo! E o nevoeiro continua mesmo muito denso!
ResponderEliminarVeremos até onde o nevoeiro se dissipará!...
Boa noite.
xx
Estou de acordo com a amiga Elvira, para o que o homem lhe havia de dar para analisar o tamanho das bananas.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana.
Dum presidente, duma só vez tanta asneira!
Eliminarobrigar a comer, quem de bananas não gosta
tão preciso foi se deslocar à Ilha da Madeira
para encontrar o tamanho da banana do Costa?
O nevoeiro está serrado, ninguém o mandou cair nos dentes da serra, quando cai à beira-mar, vem o sol e o faz mergulhar!
ResponderEliminarCá está o Querido a Blogar. ABRAÇÃO.
Adorei a poesia Eduardo.
ResponderEliminarBjs e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
Muito bom!
ResponderEliminarr: Obrigada*
Amigo Eduardo, a criatura é um refinado pantomineiro e só se dá bem com o nevoeiro...
ResponderEliminarAbraço de bom fim de semana