quinta-feira, 19 de novembro de 2015

"NEVOEIRO CERRADO"

Com equilíbrio, não se perde o tino!
 ninguém com o destino andará perdido
o que não vejo, por isso é que imagino.

Chiça, está demorado,
em resolver o conflito
por ele apadrinhado.

Para longe se poder chegar,
não precisa de ir a correr
 o que não se tem, não é possível dar
mas, não é impossível prometer!

Na terra nascido,
com a gadanha 
se corta o feno,
também se apanha
seja grande ou pequeno
com a foice se ceifa o trigo,
depois de ceifado
é atado em molhos
em dia de nevoeiro cerrado
não se vê um palmo de chouriço
à frente dos olhos!
(Edumanes)

9 comentários:

  1. O homem só tem duas velocidades. É devagar e devagarinho. Além do mais com a idade deu-lhe para se preocupar com o tamanho da banana.
    Um abraço

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  2. Gostei desta poesia em que há uma mistura de crítica política, um pouco de filosofia e um relembrar de outros tempos e outras modas que hoje já não existem no Alentejo. A vida modernizou-se, mecanizou-se a agricultura e lá se foram as gadanhas para sempre.
    Assim vá o Aníbal pelo mesmo caminho!

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  3. Belo poema, Eduardo! E o nevoeiro continua mesmo muito denso!
    Veremos até onde o nevoeiro se dissipará!...
    Boa noite.
    xx

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  4. Estou de acordo com a amiga Elvira, para o que o homem lhe havia de dar para analisar o tamanho das bananas.
    Um abraço e bom fim de semana.

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    1. Dum presidente, duma só vez tanta asneira!
      obrigar a comer, quem de bananas não gosta
      tão preciso foi se deslocar à Ilha da Madeira
      para encontrar o tamanho da banana do Costa?

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  5. O nevoeiro está serrado, ninguém o mandou cair nos dentes da serra, quando cai à beira-mar, vem o sol e o faz mergulhar!
    Cá está o Querido a Blogar. ABRAÇÃO.

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  6. Adorei a poesia Eduardo.
    Bjs e um ótimo final de semana.
    Carmen Lúcia.

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  7. Amigo Eduardo, a criatura é um refinado pantomineiro e só se dá bem com o nevoeiro...

    Abraço de bom fim de semana

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