segunda-feira, 18 de abril de 2016

"ERVAS DANINHAS"

Cavei e semeei na terra!
Umas quantas batatinhas,
antes de partir para a guerra,
quando voltei, que resistiram à seca
verdes, só lá vi ervas daninhas.

Foram semeadas em terra alheia,
porque lá a terra era de meia dúzia
bem na vida viviam de barriga cheia
à conta do suor da raia miúda!

Como eram por eles considerados,
tinham que lhes obedecer 
se o não fizessem eram encarcerados
sem direito a quem os pudesse defender.

Porque, eram assim pois então,
neste país haviam muitos mais
nos gabinetes, em defesa da Nação
quem mandava eram os generais!
(Edumanes)

7 comentários:

  1. Olá Eduardo,o seu poetar vem bem ao que estamos passando em nosso Brasil.
    Agora vamos esperar pelo resultado que ainda ira se estender por alguns dias.
    Adorei.
    Bjs e uma feliz semana.
    Carmen Lúcia.

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  2. Um poema sobre verdades que muita gente já esqueceu.
    Muito bom, Eduardo.
    Tenha uma boa semana.
    xx

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  3. É o efeito da guerra...que muitos procuram esquecer.

    Beijinho

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  4. Verdades que os mais velhos parecem ter esquecido, e os mais novos nunca conheceram.
    Abraço e uma boa semana

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  5. Enquanto que no Minho as pessoas eram escravas de si próprias, no Alentejo eram escravas dos latifundiários e por isso se notava mais. Mas, na verdade, estavam tão mal uns como os outros.
    Tempos de miséria!

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  6. Eu ainda não esqueci, mas prefiro falar no presente, presente que nos dá reformas, presente que dá milhões aos políticos, presente que paga para não trabalharem, querem mais? Viva o presente e a LIBERDADE para roubar.

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  7. Que maximo as suas poesias bom dia
    Blog:http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
    Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM

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