Era arriscada aventura,
reivindicar aumento salarial
no tempo da ditadura,
aqui em Portugal,
só por meio tostão,
porque, o ditador Salazar,
sem dó nem alma
mandava com o cacete
bater, porque ignorava
o mesmo que cachaporra.
o mesmo que cachaporra.
Sem azeite,
para temperar a açorda
o trabalhador camponês
lá no campo ao rigor
trabalhando para o latifundiário,
à chuva, ao frio e ao calor,
pobre cidadão português,
sem controlo de horário!
Quem mais sofria,
era o povo alentejano,
por causa da injusta divisão
porque a terra era de meia dúzia
contra a desenfreada exploração
quem reclamasse de penúria
levava porrada no lombo!
(Edumanes)
Porrada, quando não era bala, como aconteceu com a Catarina.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Cá pelos meus lados, miséria era o que mais havia, mas, felizmente, porrada era coisa que não havia. Era a terra do minifúndio, onde genericamente os donos das terras pouco mais tinham que os jornaleiros e criados de servir que os ajudavam a fazer o trabalho.
ResponderEliminarEu digo: Belas lembranças do passado, toda a gente cantava trabalhando! Hoje cantam os malandros que só sabem roubar quem trabalha!
ResponderEliminarTerás razão para estares revoltado,
Eliminarcomo eu no tempo da ditadura senti
porque tens as tuas ideias desse lado
se calhar não sofreste como eu sofri?