sábado, 15 de julho de 2017

"PRIVILÉGIO"

As verdades acolhendo,
as mentiras desprezando
para ficarem sabendo,
de que ainda por cá ando!

Do passado recordação,
como era naquele tempo
 ainda, hoje, bem me lembro
em Portugal, já havia televisão,
mas, não havia computador
para defender esta Nação
na tropa fui soldado sapador!

Também desempenhei,
as funções de padeiro
junto ao Rio Lunho acantonei
todos dias era um privilégio
para comer ter pão fresco
mole, como se diz no Alentejo!

Eu aprendi, se construindo,
na vida se consegue prosperar
por cá continuarei, não fingindo
 enquanto a possa acompanhar! 
(Edumanes)

6 comentários:

  1. Gostei, amigo Eduardo. Gostei destas recordações feitas poema, que me levaram para as minhas próprias memórias.
    Um abraço e bom fim de semana

    ResponderEliminar
  2. Tudo à mesa na hora do almoço!
    E nem era preciso tocar a corneta para o pessoal aparecer.
    Só fui ao Lunho à caça, ainda por lá não havia minas.

    ResponderEliminar
  3. Recordações de vida brilhantemente colocadas em forma de poesia.
    Bom fim de semana
    Um abraço
    Maria de
    Divagar Sobre Tudo um Pouco

    ResponderEliminar
  4. A nossa vida é mesmo uma poesia meu amigo.
    Poesias tristes, de alegria, ou de saudade
    mesmo que escrita em prosa, concordo consigo,
    mas a vida bem rimada é poesia de verdade!
    Adorei o seu poema.

    Tenha um Feliz final de semana!
    Meu Fraterno Abraço meu amigo

    ResponderEliminar
  5. A realidade da vida delineada em tocantes e soberbos versos retratando com orgulho as experiências vividas
    Um poema belíssimo permeado de grande sentimento e emoção
    Um ótimo final de semana caro amigo Eduardo
    Beijos

    ResponderEliminar
  6. Nem precisavas de nos informar, tens cara de padeiro e de Alentejano, não o podias negar!
    O Lunho não te sai da memória, será que por lá deixaste descendentes! Para cozer o pão à malta?

    Um abraço e porta-te bem na praia.

    ResponderEliminar