quarta-feira, 13 de setembro de 2017

"O PRISIONEIRO"

Prende-me numa prisão,
onde exerces a profissão de carcereira
numa sala com televisão
 no inverno para me aquecer uma lareira.
Eu te suplico, trata-me com afeição
por favor, não me faças a vida negra!

Não me dês sermões,
dá-me, antes, beijinhos
só nós os dois aos serões
um ao outro agarradinhos!

Com as tuas, meigas, palavras,
só tu, mulher carcereira, me contentas
com essas tuas mãos delicadas
nos pulsos coloca-me as algemas!

A pena máxima me condena,
se eu cometer o crime de violação
dentro do peito, preso, tens o teu coração
junto dele quero cumprir pena!
(Edumanes)

10 comentários:

  1. Gostei muito...só da violação, é que nem por isso.

    Abraço , meu amigo

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    1. Não se aflija amiga São,
      obrigado pela sua visita
      porque, aqui a violação,
      não é verdade, é mentira!

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  2. Meu caro poeta amigo Eduardo,
    eis um poema repleto de boas intenções.
    Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.

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    1. Enquanto durar nossa vida,
      a porto seguro vamos remar
      pela sua esclarecida visita
      obrigado caro poeta Dilmar!

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  3. Saíste-me cá um poeta enamorado
    Não me parece coisa de alentejano
    Está este mesmo mundo muito mudado
    Acho que posso dizer: Ena cum catano!

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    1. Pelo comentário poético,
      te digo, obrigado valentão
      porque, muitos mais quero
      ler com, sincera, atenção!

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  4. Cumprir "pena" à beira de quem se gosta não deve ser mau :)

    r: Muito obrigada!

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    1. Também na prisão,
      se vive a liberdade
      com amor no coração
      saúde, paz e felicidade!

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  5. Hé lá! O que é que fizeste meu malandro, ainda ontem estavas na praia com ela, já hoje estão na prisão, acabaste com a corrida e deste um trambolhão?

    ABRAÇÃO.

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    1. Não dei não um trambolhão,
      o que dei foram cambalhotas
      quando pisei caídas no chão
      debaixo da azinheira, bolotas!

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