Na imaginação o poeta.
Foi à Ilha da Lindalva
Lá encontrou a Sereia
De biquíni, na areia deitada
Bronzeada, sempre bela!
Foi à Ilha da Lindalva
Lá encontrou a Sereia
De biquíni, na areia deitada
Bronzeada, sempre bela!
As saudades são tantas!
Da sombra do chaparro
O rimador das ondas
Ainda está recordado
De ter bebido água fresca
Da fonte por um cocharro
Caiu-lhe uma lande, em cima da tola
Fez-lhe um grande galo na mioleira
O maroto canta a qualquer hora
Faz tamanha a barulheira
O magano não tem cuidado
Agita as galinhas na capoeira!
Resolveu ir dar uma passeata,
A caminhar por uma vereda
Encontrou uma linda gaiata
De olhos castanhos, morena!
Sorriu para ela, ela não correspondeu
Desapareceu de repente
Não sabe onde a magana se escondeu.
O rimador das ondas, desmaiadas na areia...
Sobre o azul do céu, ímpeto calor do sol de verão
Escreveu com carinho esta rima dedicada à Sereia
Com um sorriso nos lábios, papel e caneta na mão!
(Eduardo Maria Nunes)