quarta-feira, 10 de setembro de 2014

"A ABELHA E O ZANGÃO"

A abelha e o zangão!
  qual dela será o merecedor
 tanto ela como ele contra-mão
 em disputa pela mesma flor.

Com o cabresto no focinho!
todos eles presos na carroça
deixem em paz o Zé Povinho
 vão zumbir lá para a barroca.

Quando, como e por onde...
nenhum deles sabe o que quer
um fala, ao contrário responde
como se fosse coisa qualquer!

Nunca farão boa parelha,
porque duas mulas manhosas
com ideias de tudo perigosas
dolorosa picada da abelha!
(Eduardo Maria Nunes)

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

"FORTE VENTANIA"

(Imagem da Google)
No despertar de um novo dia!
numa louca tempestade de amor
 fez cair no chão, a forte ventania
  perfumadas as pétalas duma flor.

 De poluição, empoeiradas,
amachucadas, secas e amarelas
a serem, por quem passa, pisadas
o vento levou o perfume delas.

 Enorme inundação de desejos,
 em violento terramoto, inundados,
 numa louca derrocada de beijos
 no calor do vulcão incendiados.

Naquela tão desejada loucura,
a felicidade encontrada na cratera
nos regatos corria límpida, não turva
das nuvens a água caída na terra!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

"BOM FIM DE SEMANA"

(IMAGEM GOOGLE)
Nesta vida tudo muda?
continuem enamorados
com muito amor e ternura
felizes, amantes, apaixonados
não se percam na noite escura
se forem pernoitar numa cabana
sobre o telhado verde cobertura
desejo-vos bom fim de semana!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"JÁ TÔ D'ABALADA"


A pesar da crise, o progresso, aqui no Concelho de Odemira, não está parado
Escadas de acesso à praia.
Está vazia, a praia do Almograve, mas eu vi a maré cheia,
 vi muitas outras coisas que vocês estarão a imaginar
 Vi ondas baterem nas rochas e desmaiarem na areia
 também vi, no céu azul, as gaivotas a voar!

Situada a sul do Rio Tejo!
adeus minha pátria amada
de regresso à Póvoa de Santa Iria
voltarei se Deus quiser noutro dia
para trás vou deixar o Alentejo
com sorrisos de alegria
já tô d'abalada...
(Eduardo Maria Nunes)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

"ACREDITO"

Tenho esperanças, acredito!
porque o campeão irá vencer
naquelas rochas está escrito
   as palavras que tu estás  ler...

Nada disso interessa agora...
quem as escreveu não sei dizer
estão lá para quem as quiser ler
nenhuma delas me incomoda!

muito alto continua a voar,
pois, a Águia é um passarinho
do outro lado da segunda circular
está o verde leão mansinho!

Não há azeite no pote,
para temperar a açorda
o bicharoco lá do norte
deita fogo pela boca!
(Eduardo Maria Nunes)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

"AQUI HÁ SOSSEGO"

  Porque é compatível com a natureza,
 há tempo e tranquilidade para descansar
 aqui onde a terra acaba e o mar começa
 na delicadeza do azul do céu e do mar!
Não perturbam a brandura!
quebram o silêncio, não o sossego
quando batem em pedra dura
 as ondas do mar no rochedo.
(Eduardo Maria Nunes)

sábado, 23 de agosto de 2014

"PORTO COVO"

Naquela terra alentejana!
livremente, nela se circular
calcetada,  Rua Vasco da Gama
Porto Covo, à beira do mar.
Já foi terra de gente moura,
com muitas dificuldades viveram
na pesca no mar, na terra na lavoura
com vontade e afoiteza venceram!
A Igreja é a casa de Deus!
situada na Praça do Marquês
sempre com os pensamentos seus
 o alentejano é bom português.

No Baixo Alentejo, Concelho de Sines!
a oriente, Concelho de Santiago do Cacém
a sul Concelho de Odemira, no Algarve Messines
nas margens do Rio Mira, verdes paisagens tem.
No Porto Covo, ainda há!
exemplo do bom português
vejam como bem limpa está
a Praça do Marquês.
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

"BOM FIM DE SEMANA"

No céu azul da cor do mar!
não há nuvens nem gaivotas
nem outras aves a voar...
 bate a água salgada nas rochas
lá longe um barco a navegar.
nas águas do mar imenso
com esta imagem bela
 do mundo a que pertenço 
daqui bom fim de semana
 para amigas/amigos desejo.
(Eduardo Maria Nunes)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"O FAROL"

Nasce o Rio Mira!
na Serra do Caldeirão
no Concelho de Odemira
a correr passou o caracol
 lá no Cabo Sardão
fui visitar o farol.

Comi sopas de beldroegas,
sem azeite para a açorda temperar
a correr e a saltar vi as fanecas,
na areia junto ao mar.
Pela estrada fora,
vi as pegadas do leão
uma criança pedia esmola
para comer não tinha pão.

Voava uma borboleta,
comia trevo o grilinho
pousado no ramo da esteva
chilreava o passarinho.

 De cor verde afoito ele ser,
de ervas verdes se alimenta
a saltar o gafanhoto se aguenta
 porque ele não sabe correr!
(Eduardo Maria Nunes)