Bom fim de semana!
à sombra da azinheira
no campo tem a cabana
p'ra viver a vida inteira.
Descansam trabalhando,
alentejanos, não são flechas
devagar, sempre andando
mas, nada de pressas
O vagaroso caracol,
armou-se em alarve
às vezes até mais tarde
trabalham de sol a sol,
Do ferreiro sopra o fole,
quando a tem come açorda
feita de pão duro, não mole
ao sol desbota a roupa.
Quando quente lá do céu,
chega o calor do sol à terra
na cabeça coloca o chapéu
o alentejano! Não sossega!
Para proteger a mioleira,
mesmo assim corre à pressa
para a sombra da azinheira
vida de pobre difícil tarefa!
à sombra da azinheira
no campo tem a cabana
p'ra viver a vida inteira.
Descansam trabalhando,
alentejanos, não são flechas
devagar, sempre andando
mas, nada de pressas
O vagaroso caracol,
armou-se em alarve
às vezes até mais tarde
trabalham de sol a sol,
Do ferreiro sopra o fole,
quando a tem come açorda
feita de pão duro, não mole
ao sol desbota a roupa.
Quando quente lá do céu,
chega o calor do sol à terra
na cabeça coloca o chapéu
o alentejano! Não sossega!
Para proteger a mioleira,
mesmo assim corre à pressa
para a sombra da azinheira
vida de pobre difícil tarefa!
(Eduardo Maria Nunes)