Não irei de nada mais reclamar!
nem a chorar, nem tão pouco a sorrir
se o mundo, maravilhoso, acabar
como é que será o porvir?
Não estarei cá para contar
nem para cantar ouvir...
Das flores cairão as pétalas
das árvores as folhas secas no chão
fechar-se-ão as portas e as janelas
para sempre à imaginação...
Não se pintam mais paisagens
nem nas telas nem em vão;
não se farão mais viagens
nem de barco nem de avião?
Das asas dos passarinhos
não cairão mais penas no chão
nas árvores não farão mais os ninhos
porque sem as folhas não têm protecção!
não lerei mais poemas com versos de amor
escritos pelos poetas com lágrimas de paixão
não estarei cá, sem vida, para colocar uma flor
no peito, de quem amei, junto do coração!
(Edumanes)
nem a chorar, nem tão pouco a sorrir
se o mundo, maravilhoso, acabar
como é que será o porvir?
Não estarei cá para contar
nem para cantar ouvir...
Das flores cairão as pétalas
das árvores as folhas secas no chão
fechar-se-ão as portas e as janelas
para sempre à imaginação...
Não se pintam mais paisagens
nem nas telas nem em vão;
não se farão mais viagens
nem de barco nem de avião?
Das asas dos passarinhos
não cairão mais penas no chão
nas árvores não farão mais os ninhos
porque sem as folhas não têm protecção!
não lerei mais poemas com versos de amor
escritos pelos poetas com lágrimas de paixão
não estarei cá, sem vida, para colocar uma flor
no peito, de quem amei, junto do coração!
(Edumanes)