Perdi a minha caneta,
nunca mais a encontrei
mas, porque sou forreta
outra igual não comprei.
Não! Forreta, eu, não sou,
eu estou é, mesmo, preocupado
se por acaso alguém a encontrou
quando a devolver digo obrigado.
Separados um do outro,
nem tu nem eu de certeza
temos culpa neste duvidoso
mundo de tanta incerteza.
Não andes por aí desesperada,
de voltares, para mim, tenho esperança
como quem sente sinto, tanto, a tua falta
mas, não tragas na ideia a vingança!
(Edumanes)