Se havia burro, não havia nora,
outrora, quando trabalhava no campo
tirava água para regar a horta
do poço com caldeirão de estanho!
outrora, quando trabalhava no campo
tirava água para regar a horta
do poço com caldeirão de estanho!
Regava as laranjeiras,
na primavera em flor
a sombra das oliveiras
no verão me protegia do calor.
Olhando para a figueira,
via os figos crescerem
enquanto via na ameixeira
as ameixas amadurecerem.
Mas, eram aquelas sãs,
para à fome dar de comer
da macieira apanhava as maçãs
maduras bem as podem ver.
Bem madura amarela,
havia a pêra saborosa
desfolhada à janela
para mim sorria a rosa.
De modos, embeiçado,
logo o cravo ciumento
deveras ficou amuado
com as pétalas ao vento!
(Edumanes)
Parece-me que estás a querer assaltar o pomar do Pinto da Costa!
ResponderEliminarCuidado.
Um belo pomar no Alentejo? E eu que pensava que não havia disso antigamente por lá por falta de água.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana
Desta gostei à brava!
ResponderEliminarQuando a coisa vira para o lado da fruta, tens aqui um cliente garantido.
A rosa e o cravo também não me afligem por aí além, por isso ... nota 10.
Seu poema rende belos frutos ;-)
ResponderEliminarDeu saudade de algo que não vivi... lembranças de uma vida no campo - adoraria!
Beijos =)
Tenha um lindo fim de semana!