Ponte em construção, Rio Cutato-Angola,
Distrito do Huambo, anos 70, Século XX.
São ideias dum alentejano,
se as conheço, não as invento
não sei se estarei melhorando
ou se ainda me está doendo!
Não fiz nenhuma asneira,
mas, levei com uma bolota
caída do ramo duma azinheira
em cheio no cimo da minha tola
até vi mais do que uma estrela.
Eu sonhei quando era moço,
de que podia agarrar uma estrela
subi para cima dum tremoço
embarquei na nuvem passageira.
Não estou arrependido,
por não ter sido ao acaso
na Esperança acreditei
fui para África com a Fé
do Alentejo comigo a levei
ter atravessado o Rio Cutato
imaginei, em cima dum Jacaré
sem ter incomodado o Crocodilo!
(Edumanes)
(Edumanes)
Mais uma das tuas viagens virtuais contada em verso.
ResponderEliminarFelizmente a bolota não é muito pesada e não sofreste muito quando te bateu na tola. Só fiquei admirado de não a fazeres rimar com Angola que era o objecto da tua publicação.
No Alentejo levei com uma boleta na tola,
Eliminarem Lisboa embarquei na Navio Amélia de Belo
navegando noite e dia rumo a Luanda-Angola
viajar no referido navio até foi um privilégio!
Amigo, de longe te levei um figo, mas quando te vi comi-o!
ResponderEliminarSobe lá para cima dum crocodilo vivo e vais ver o que te acontece!
Leva lá um abraço da minha Figueira, já sem figos.
Em cima de um tremoço? E a vista que tal era? Caiu-te uma bolota na gola..Deve ter doído.
ResponderEliminarKis :=}
Em cima de um tremoço? Fez-me lembrar a anedota do carapau em cima da casca de alho. Conhece? Pois essa mesma.
ResponderEliminarE a saudade de África sempre presente.
Um abraço e um feliz e sereno mês de Março
O meu amigo sempre com África no coração.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar || Dedais de Francisco e Idalisa || Livros-Autografados
Uma poesia onde aparece forte a saudade da África.
ResponderEliminarUm abraço.
Élys