Condenada a inocência,
ilibada a prevaricadora
descontente a pachorra
foi embora a paciência.
Não sei se torna a vir,
com sapatinhos de lã pura
para ninguém, antes, a ouvir
de partir para a aventura.
Até agora notícias não deu,
cujo o motivo desconheço
nem uma carta me escreveu
se calhar perdeu o endereço?
Um e-mail vou enviar,
pela modernice sem fio
para ter cuidado ao passar
naquela ponte sem rio!
Sobre a ribeira seca,
sem água a terra gretando
para o céu olhando
apelando à mãe natureza!
Foi ouvida a sua prece,
das nuvens já cai água na terra
se esta vida não me aborrece
mais eu gosto de viver com ela!
(Edumanes)