sábado, 26 de maio de 2018

"NO POLEIRO"

Todos aqueles que contam com o ovo,
antes de ser libertado pelo cu da galinha
 quem diz que quem mais ordena é o povo
 ainda acredita no conto da carochinha!

Como antes não ordenou,
agora também não ordena
por tudo aquilo que lutou 
quase de nada valeu a pena!

 Dos olhos de quem chora,
caem lágrima de amargura
algo diferente está agora
desde o tempo da ditadura!

O caroço é quem manda,
tudo no mundo faz girar
como diz o povo a cantar
as moças já não vão à manda
nem, mais, à ribeira lavar!

 Do avesso está virado,
este mundo do aventureiro
os que mais cantam de galo
são os mafiosos no poleiro!
(Edumanes)

sexta-feira, 25 de maio de 2018

"NA AREIA"

O que penso não digo,
na areia um caranguejo
fez tamanho alarido
imagino o que não vejo.

Sem direitos adquiridos,
reclamar bem pode o povo
os pobres não são ouvidos
este mundo é um colosso.

Sem ter fundo definido,
maior do que um tremoço
que o seja, até, acredito
redondo como um poço.

Viver bem vale a pena,
na minha imaginação
pelo mundo dispersos
sem saber onde estão
para escrever um poema
não encontrei os versos!
(Edumanes)

quinta-feira, 24 de maio de 2018

""BRANCAS E AMARELAS"

Quem da chuva não gosta,
em busca do carcanhol
porquanto,  está de volta
as nuvens escondem o Sol.

Já a menos de um mês do fim,
de mais uma das muitas primaveras
 cravos, rosas e outras flores no jardim
 no campo margaridas são mais belas
 com elas nasci, cresci e fui criado sim
 lindas, elas, são brancas e amarelas!
(Edumanes)

terça-feira, 22 de maio de 2018

"A SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS"

Em Portugal é o mal feitor,
cuja a liberdade mais beneficia
não se piava como agora se pia
no governo de Salazar, o ditador
Serviço Nacional de Saúde, não havia
morreu António Arnaut, o seu criador
um dos fundadores da democracia!

 Que a terra lhe seja leve,
se for para debaixo do chão
o mundo feito à sua afeição,
cada um com o que merece!

Dos outros a muita desgraça,
nunca a terão sentido no coração
 os que vivem com tudo nada lhes falta
seja ele ditador ou seja ela democrata
todos deste mundo para o outro vão!
(Edumanes)

domingo, 20 de maio de 2018

QUEM SABE?

Prantei uma pedra, 
em cima dum banco
dormi uma soneca
porque tinha sono.

Uma coisa estranha,
ainda não tinha visto
em forma de gadanha
aquilo que vi odepois
porque, eu não duvido
 de que três não são dois.  

Tristes figuras,
não têm boa fama
ontem à noite dei duas
sem sair do lugar
voltas na cama
estava a sonhar.

Com um fenómeno natural, 
há coisas levadas da breca
com a seguinte, para terminar
pergunta de cultura geral.
Quem souber diga lá
para nela se pegar
de que lado, ela, está
a alça dessa caneca?
(Edumanes)

sábado, 19 de maio de 2018

"NA PRAIA"

Não precisa de imaginar a beleza,
quem os seus olhos a podem ver ao vivo
 à beira do mar, nesta Nação Portuguesa
um dos mais seguros portos de abrigo.

Quanto mais quente o sol brilha,
de alegria faz sorrir muita gente
feliz vive neste mundo, maravilha
 quem ama, no coração, amor sente.

Não sabe estrela, luzente, no céu,
quanto aqui na terra a estão adorando
  com o seu belo corpo quase todo ao léu
 na praia, para aquela garota olhando!
(Edumanes)

Para todas, amigas e amigos, seguidores e comentadores deste blogue, desejo bom fim de semana.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

"ONDE COMEÇOU A BRONCA"

O que antes tinha já não tenho,
agora o que tenho antes não tinha
com a vida bem eu me entendo
porquanto, cá ando com ela ainda.

Na Madeira foi derrotado,
ao bater na água fez ricochete
atirou uma pedra no charco
foi cair em Alcochete!

Aquele dirigente tresloucado,
 que alguém instalou em Alvalade
enquanto de lá não for afastado
no Sporting, não haverá tranquilidade.

De positivo nada fizera,
para manter a união
quem muito fala pouco acerta
  quem o diz tem razão!
(Edumanes)

domingo, 13 de maio de 2018

"VERDES AZEITONAS"

"Verde foi meu nascimento.
mas de luto me vesti
para dar a luz ao mundo
mil tormentos padeci"

Maduras gosto das maganas,
verdes, elas,  não se comem
também precisa de azeitonas
só se pão não vive o homem!

Numa noite de primavera,
a Lisboa conseguiu chegar
em silêncio e máxima cautela
saiu de Santarém sem avisar!

Mais vale tarde do que nunca,
em defesa da mui Nobre Nação
por justa causa sem dúvida alguma
do seu lado o povo tinha a razão!

Povo humilde tem cuidado,
Com suas ideias retrógadas,
bem arraigadas ao passado
andam por aí figuras tortas!

Elas continuam ansiosas,
para a ver sair daqui porta fora
por não gostarem dela assim
afiada querem a tesoura da poda
para podar os cravos e as rosas
e outras flores deste jardim!

Agindo com humildade, 
o povo é quem mais ordena
sejas bem vinda liberdade
esperar por ti valeu a pena!

Mas, em Portugal, presentemente,
quase nada ou nada está ordenando
porquanto, que, à canta de rica gente
gente rica bem na vida está gozando!
(Edumanes)

sábado, 12 de maio de 2018

"VIAGEM DE TRABALHO AO MINHO"

Portugal ao mar encostado,
estou aqui imaginando
 de que foi bem planeado
 tanto no Sul plano
como no Norte ondulado.

Não vi lá os sobreiros,
nas margens do Rio Douro
cobertas as vi de vinhedos
aquele rio é um tesouro.

Bem podia este ser mote,
se eu o tivesse escolhido
passei de sul para norte 
da veracidade não duvido.

 O Rio Douro para o outro lado,
não sei se ouviu quem antes lá esteve
depois, ou na época dos marmelos
de Matosinhos para Vila Verde
pernoitei em Barcelos
mas, não ouvi cantar o galo.

Um prato atafulhado de rojões,
chovia a estrada estava molhada
 a sós falando com os meus botões
almocei nos arredores de Braga.

Não me fez companhia,
esteve ausente o Alvarinho
logo a seguir ao repasto
conduzindo e falando sozinho
deslizando estrada abaixo
depois de passar pela Invicta
de onde no dia anterior tinha saído
ciente, cheguei ao fim do dia
com o dever cumprido!
(Edumanes)

sexta-feira, 11 de maio de 2018

"MANERA ALENTEJANA"

Amori andê por ai nã sê,
calhando adonde andi
como sem saber para quê 
fui à urbe comprar um anzoli
vi lá o compadri Maneli
anstaiçado à cata da mulher
com a pinta chê d'arroz
tá buzio brezuntando o nariz
com os bêços embabosados
da manera que o destino quis
bebi cafei, na camineta monti
esqueci lá dos teus sapatos?
Mas olha para ti mê amori
dessa rosa nã esqueci!
(Edumanes)