Quando o poeta escrevia,
versos de sua imaginação
das asas de uma cotovia,
duas penas caíram no chão!
Um veleiro no mar à deriva,
navegava na furiosa ondulação
para os passageiros calma dizia
a sua bem instruída tripulação!
Amor, paixão e ternura,
muitos beijinhos e abraços
havia água com fartura
num dos porões inundados!
No céu azul como cá,
viram nuvens cinzentas
os que assaram para lá,
do Cabo das Tormentas!
À descoberta do futuro,
veleiro no mar navegou
rumou para porto seguro
onde, sem rombo, ancorou!
(Edumanes)