Não te deixas ver,
transparente vai embora
corona deixa-me viver
não me batas à porta.
Com essa tua galhofa,
andas pelo mundo a viajar
deixa-me dormir a folga
não me venhas incomodar.
Volta para a tua casa,
de onde não devias ter saido
só tens causado desgraça
no mundo, em todo o sítio!
Não fazes cá, nenhuma, falta,
quem nos apoquenta já cá temos
vai embara deixa divertir a malta
seu casmurro vê se entendes!
Desculpa se te ofendi,
não era essa a minha intenção
vai já, por favor, embora daqui
não nos causes mais aflição!
(Edumanes)