Montada no seu jumento, alado,
estrada fora, vai Ti Anica do Loulé
nas cangalhas leva os potes de barro
no rosto leva alegria, esperança e fé.
Vai carregado mas não reclama,
humilde, à sua dona, ele, obedece
por ser como é, na aldeia tem fama
de ser tratado como, bem, merece!
Ti Anica se sente, tão, orgulhosa,
não há melhor do que o seu burrinho
por ser para ela a besta mais valiosa
trata do jumento com todo o carinho!
(Edumanes)