quinta-feira, 24 de setembro de 2015

"COMBOIO FOGUETE"

Apitar o comboio foguete,
tendo ouvido por não ser mouco
alguma vez e não parou no Samouco,
não sei se passou por Alcochete?

 Se amanhã ouvir cantar!
o canário fora da gaiola
 a rã à beira do charco
antes do sol brilhar
no poleiro o galo
ao romper da aurora
 é sinal de que estou acordado.

Com imaginação se escreve o mote,
quando não tenho comigo a inspiração
porque foi embora, espero que ela volte.

Se a procuro em algum sítio,
sigo sempre pelo caminho
que o destino me indicou,
 se ouvir cantar o passarinho
é sinal de que perdido não estou!
(Edumanes)

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

"ESTEVAS EM FLOR"

Histórias passadas!
engraçadas, verdadeiras
das rosas pétalas perfumadas
pelo campo espalhadas
caídas das roseiras.

Levou na cara uma galheta,
 quem o mandou para lá olhar não vi
 se escondeu atrás de uma esteva
para ver uma moça fazer chichi.

  A seguir em cheio um forte tabefe,
 na cara lhe acertou, para aprender
de certeza nunca mais se esquece
 de onde não se deve o nariz meter.

No sítio onde caiu,
dos olhos uma lágrima
por fim a terra molhada
foi só o que lá viu!
(Edumanes)

domingo, 20 de setembro de 2015

"EM LUME BRANDO"

Por Metangula, passageiros!
todos em defesa da pátria
dia 19 de Setembro, em Fátima
foi o convívio dos Fuzileiros.

Não são invenções especiais,
debaixo da terra as armadilhas
esparrelas para apanhar pardais
 em uso eram novas tecnologias.

Porque, eu sou moreno,
na fotografia estou branco
água ferve em lume brando
há coisas que não entendo?
(Edumanes)

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

"SEGURANDO UMA FLOR"

Mergulhada na desventura!
de madrugada, sem amor
segurando na mão com ternura
no silêncio da noite, uma flor.

No negrume da noite, a soluçar,
com as mágoas presas no coração
dos olhos avermelhados de tanto chorar
doridas lágrimas caídas no chão!
(Edumanes)

terça-feira, 15 de setembro de 2015

"À BEIRA DO MAR"

São lindas as flores,
verde paisagem florida
superiores aos da vida
não há outros valores!

Daquela simpática jardineira,
se encantou no seu, dela, olhar
podada por uma moça trigueira
imaginando uma rosa na roseira
num lindo jardim à beira do mar.

O convidou para colher uma flor,
não resistiu, ao abraçar o corpo dela
terá então nesse preciso momento
 sentido no seu corpo uma onda de calor
como que de repente uma lufada de vento
 que entrava pela porta e saia pela janela.

Porque foi mais forte o desejo,
quando frente a frente se viram
os seus, deles, lábios se uniram
num inesquecível, longo, beijo!
(Edumanes)

sábado, 12 de setembro de 2015

"UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA"

Quem dá martelada no cravo!
dará outra a seguir na ferradura
porque só é bom enquanto dura
na boca a doçura dum rebuçado.

Se o passado foi ruim,
o presente menos mal
até dizem que Portugal
à beira mar é um jardim.

Não ser preciso tanto alarido,
porquanto, cada um tem a sua ideia
porque tem havido tanto reboliço
 por causa do aumento a miséria.

 Dará, sim, à vida mais valor,
só quem passou um mau bocado
 nesse acaso se ela rabicha não for
então sim, a porca torce o rabo!

O que aconteceu, hoje, lá em Braga, gostei,
contra a campanha eleitoral daquela maldita,
porque mais merecem, por isso não lamentei
 de lamentar é quem em mentirosos acredita!

Porque agora não vais sozinho,
lá para as feiras beijar as senhoras
presta muita atenção ao martelinho
 não se livrará do arremesso das cenouras
  quem tiver a mania que é espertinho!

Por que não brincam em serviço,
trabalham junto das suas bancadas
porque as senhoras, lembrem-se disso
nunca gostaram de ser enganadas!
(Edumanes)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"CORRIDA AOS TACHOS"


Aos tachos já começou a grande corrida,
não se sabe qual deles irá cortar a meta
qualquer um dos outros, menos a maldita
só ajuda quem mais têm encher a gamela!

Os injetores do azedume,
por demais, te tanta ganância
sempre os mesmos do costume
têm de pagar a extravagância.

Detentores do remédio,
mentem aos sete ventos
causam descontentamentos
os senhores do privilégio.

Esses grandes sabichões,
andam por aí apregoando
à caça dos muitos milhões
sorriem para o povo pensando
cortar ordenados e pensões!
(Edumanes)

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

"A ROSEIRA, A ROSA E ESPINHOS"

Há ódio, no lugar do amor,
em vez de beijos e carinhos
a roseira, a rosa e espinhos
onde não há paz há terror!

Quando não verdadeiro,
porque será amor fingido
num impulso derradeiro
o prazer liberta o gemido.

De repente desapareceu,
uma figura de pernas ao léu
de noite vi uma estrela no céu
 quando a pensar estava eu!

Naquela rua sem agasalho,
no meio de medonha escuridão
sem abrigo apanhando orvalho
mais sofreu o meu coração!

Sei muito bem onde estava,
não sendo nenhum aldrabão
Porque a sorte não esperava
deste país, sincero cidadão!
(Edumanes)

terça-feira, 8 de setembro de 2015

"TERRA E CINZA"

Porque na realidade ela existe!
de nada adianta esconder a tristeza
dentro desta pequena Nação Portuguesa
não sei como cabe enorme vigarice.

Deveria ser interrompido,
no caminho, antes do mal acontecer
para que não nos perturbasse o ruído
 aqui onde temos o direito de viver.

Sempre bem vinda a felicidade,
porque ninguém é dono do mundo
embora haja quem pense nisso ainda
todavia, no fim da vida todo o moribundo
será transformado em terra ou em cinza
pondo fim ou não à sua ruindade?
(Edumanes)

domingo, 6 de setembro de 2015

"FUGINDO DA GUERRA!

As flores estão perdendo a cor!
sem perfume para poderem exalar
os homens estão destruindo o amor
porque o mundo está a desabar?

Se Deus, tão depressa, não nos acode,
quem é que irá pôs fim a tanta desgraça
as crianças continuam a morrer de fome
os poderosos com tanto luxo em casa.

Para evitarem um mal ainda mais devastador,
pensem positivo porque têm responsabilidades sim
ajudem  a construir para todos um mundo melhor
governantes dos países às guerras ponham fim!
(Edumanes)