sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
TERÁ SIDO DO GOLAÇO OU DO SISMO?
Tinha, mesmo, de acontecer,
o culpado terá sido o Eduardo
por ter marcado, jogador do Estoril
na baliza à guarda de José Sá um golaço
mais potente que o rebentamento
de um petardo de trotil.
Ouvido foi naquele momento
um estrondo de que não há duvidas
o qual as estruturas fez estremecer
nas bancadas abriram-se fissuras
ao intervalo o jogo foi cancelado
porque o Porto estava a perder.
Em curso estão as investigações
para apuramento do acontecido
se o Estoril pelo incomodo for culpado
serão declarados vencendores os dragões
dum jogo que ainda não tinham vencido!
(Edumanes)
domingo, 14 de janeiro de 2018
"NOITE SEM LUAR"
É para não pensarem,
que eu já me fui daqui
leiam o que eu escrevi
se por aqui passarem?
Depois de anoitecer,
sem luar fica mais escuro
umas quadras vou escrever
aqui pensando no futuro!
Se lá chegar posso ver,
como será estou pensando
tanta gente sem o conhecer
dele tenho ouvido falando!
Do passado posso falar,
se acaso não me aborrecer
todavia, estou aqui a pensar
no que poderá acontecer?
Aqui calado vou ficar,
em silêncio para vencer
para quando se lá chegar
mais quadras escrever!
(Edumanes)
sábado, 13 de janeiro de 2018
"ARMADILHA"
O picanço ouvi cantar,
de papagaio disfarçado
enquanto dela me desviar
nessa armadilha não caio!
Estou ainda aqui, pela ponta dos cabelos,
por muito já ter ouvido cantar o Melro
aquele que tratava os humanos por camelos
para o seu bem estar na vida ser mais belo!
Desde que viajo no tempo,
até aqui tenho vindo caminhando
para daqui ir para onde não pretendo
por isso em silêncio estou pensando,
de que outro remédio não tenho
mas, desta vida estou gostando
sem fortuna de onde venho!
Da qual não desdenho,
alentejano, bem eu sei,
por lá, descalço, andei
dessa saudades não tenho,
sementes na terra semeei
disso bem, ainda, me lembro
do que jamais esquecerei!
Mal dizer sem ter razão,
alguém, tenho ouvido por aí
em defensa desta Nação
sempre pronto estarei aqui
no Baixo Alentejo, onde, nasci
mais bondoso outro não vi
dento do peito o meu coração!
(Edumanes)
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
"VEJAM E DIGAM, QUANTAS CORES TEM"?
Haja saúde, paz, arame e alegria,
porque, hoje está um dia de nevoeiro
para se recuperar da seca está porreiro
chuva e frio, estou junto do braseiro
aqui na Póvoa de Santa Iria!
Sim, deve haver ambição,
porque, hoje está um dia de nevoeiro
para se recuperar da seca está porreiro
chuva e frio, estou junto do braseiro
aqui na Póvoa de Santa Iria!
Sim, deve haver ambição,
sem outros ter de espezinhar
para se vencer a exploração
a luta tem de continuar!
Sendo eu um sujeito,
do meu pais cidadão
se tudo fosse perfeito
aqui não havia corrupção.
Cinco quinas tenho a certeza,
em tudo deve haver organização
como está na Bandeira Portuguesa
sete castelos vejam com atenção!
Mas, aqui e agora posso e devo de o dizer eu,
não sei se o terá dito alguma vez Miguel Torga
mas, quem como eu para não ser vigarista nasceu
Jamais em toda a sua vida passará da cepa torta!
(Edumanes)
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
sábado, 6 de janeiro de 2018
"JÁ VERDEJA"
Bem presente na lembrança,
fui em defesa da Pátria amada
pelo regime de então deslocado
do Baixo Alentejo para o Niassa
de voltar à terra onde fui criado
de voltar à terra onde fui criado
com uma mingua de esperança!
A semente germinou,
só depois de ter chovido
a terra molhada ficou,
nem tudo está perdido?
A ceara verde nasceu,
sobre a terra d'outra cor
neste mundo anda eu
à procura de uma flor!
Melhor do que a saúde na vida,
não havendo nenhum, outro, luxo
encontrei a Dália e a Margarida,
nenhuma, delas, me passou cartuxo!
(Edumanes)
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
"SEM IMAGENS DO CAI LOGO"
Em noites de vendaval,
a mula na cavalariça
outrora havia um laranjal
na Herdade da Alagariça!
Próximo do Cai Logo,
porquanto, não sei já caiu
nem mesmo de propósito
quem o vê e quem o viu!
Próximo do Cai Logo,
porquanto, não sei já caiu
nem mesmo de propósito
quem o vê e quem o viu!
Passei por lá no ano passado,
daquele que já para trás ficou
envelhecido, em mau estado,
ninguém mais as paredes caiou!
O vento ainda as não levou,
velharias que o Alentejo tem
a democracia as abandonou
sem terem feito mal a ninguém!
envelhecido, em mau estado,
ninguém mais as paredes caiou!
O vento ainda as não levou,
velharias que o Alentejo tem
a democracia as abandonou
sem terem feito mal a ninguém!
(Edumanes)
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