Voaram os afagos!
longe dos tempos idos
agora na idade dos trapos
com os pés doridos
dos sapatos apertados
cada vez mais encolhidos.
Será que não percebi,
o teu poema estive a ler
a imaginar estou aqui
triste por te não ver.
Uma esperança malfadada,
no caminho para o inferno
naquela estrada empoeirada
mais lamacenta no inverno.
Para corações apaixonados,
vale sempre mais do que nada
remendada a penas de farrapos
esta vida toda esfarrapada!
(Eduardo Maria Nunes)
Idade dos trapos?!...
ResponderEliminarIndependentemente da idade, o que não pode voar são os afectos, e a estrada esfarrapada é sempre de pó, e no Inverno lamacenta, também para todas as idades, mas compreendi o sentido do poema, que é muito bonito.
Bom fim de semana, Eduardo.
xx
Qual é a idade dos trapos? A velhice? Costuma-se dizer que velhos são os trapos...
ResponderEliminarNa velhice é decerto onde mais se sente a solidão e onde uma desilusão mais dói.
Um abraço e bom domingo.
Olá amigo Eduardo
ResponderEliminarPara o amor não existe idade dos trapos. O coração nunca envelhece e ama sempre com intensidade.
Belíssimo poema
Beijos e um excelente domingo
Edu,amor que é amor não se importa com os trapos...rsss...linda sua poesia! bjs,
ResponderEliminarO Inverno também tem seu aconchego...meu amigo!
ResponderEliminarBeijinho