O Trocas e Baldrocas,
a caminho da fêra de Castro
p'ra comprar um par de botas
levava na mão o cajado!
Dele faziam galhofa,
por nã usar ceroulas,
com as nálgas à mostra
nocutinha as calças rotas.
Ao passar por baixo duma azinhera,
tropeçou numa boleta, caída no chão,
tô indo comprar um par de botas à fêra
disse, inda nã sequer chegui a Garvão!
Atã nã quera lá ver, ó! sê pé chato,
disse a boleta, tô aqui inda verde-sã
esperando, vinda do céu, a minha irmã
com medo de ser triturada por um bácoro
tô escondendo debaixo da saia da mamã!
com medo de ser triturada por um bácoro
tô escondendo debaixo da saia da mamã!
(Edumanes)
Gostei desta bolota falante hehe.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Debaixo da saia, ela se escondia, sem dentes para mastigar era sempre mastigada!
ResponderEliminarSem boca para se queixar, acabava sempre comida! Tal tá a moenga heim!
No tempo que as boletas falavam, acontecia cada uma...
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Só o Eduardo para inventar uma boleta a falar com Trocas Baldrocas
ResponderEliminara caminho da feira de Castro!
Divertido!
xx
Delicioso ....
ResponderEliminarBons sonhos, caro amigo
Boletas e bolotas, palavras direitas e tortas, tudo te serve para rimar.
ResponderEliminarAchas que o Costa vai virar à esquerda e emparelhar com a Catarina?
Fazem melhor par que o Pedro e o Paulo!
Na corrida aos tachos, apontam as minhas provisões,
ResponderEliminarentalado entre a esquerda e a direita, o senhor Costa
de um e de outro lado levará ainda muitos encontrões
até receber de ambas as partes qual a melhor proposta!
Infelizmente, minha vida está uma correria sem fim e por isso quero pedir desculpas aos amigos, pois estou sem tempo para postar e para visitar os blogs que tanto estimo.
ResponderEliminarEm breve entrarei voltando à normalidade.
Beijos
Ani