terça-feira, 31 de maio de 2016

"AO ROMPER DA BELA AURORA"

Deitada na cama,
com o corpo à vontade
sentindo não reclama
no coração felicidade!

Serenidade àquela hora,
no conforto do colchão
ao romper da bela aurora
em silêncio dormia a paixão.

 Quando naquele dia bateu-lhe à porta,
fazendo-se de boazinha, a leviana traição
apoderou-se da sua felicidade, com ela foi embora
deixando-lhe para sempre mágoas no coração!
(Edumanes)

5 comentários:

  1. Um belo poema meu amigo, gostei.
    Continuação de uma boa semana.

    ResponderEliminar
  2. A bela Aurora era minha vizinha, era tão bela que deixou o marido e duas filhas e foi viver com o cunhado na Guarda! Mas tenho saudades dela porque há 15 anos que não a vejo.
    O meu abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Com paciência notícias dela aguarda,
      elas poderão chegar a qualquer hora
      porque, ela foi viver para a Guarda
      tens muitas saudades da Bela Aurora!

      Eliminar
  3. Fizeram-me recordar uma história engraçada, acontecida em 1965, enquanto duraram as curtas férias a que tivemos direito, depois de regressar de Moçambique.
    Num encontro entre amigos, apresentaram-me uma rapariga chamada Aurora. Quando regressei a Vale de Zebro escrevi-lhe uma ou duas cartas. Combinamos que nas festas de S.João eu viria até Vila do Conde e nos encontraríamos, o que veio a acontecer. Nesse encontro disparou ela à queima-roupa:
    - Quero saber se isto é para casar ou não, pois não tenho tempo a perder.
    Foi um ar que lhe deu, até hoje nunca mais a vi!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Desapareceu da tua alçada!
      Em ti não encontrou segurança
      terá sido como de vento uma lufada
      que passou destruindo a sua esperança?

      Eliminar