no mundo, ou não desnorteado
o tempo passa a correr!
Quem por lá passou,
jamais se irá esquecer
das vezes que mergulhou
todas não terá contabilizado
todas não terá contabilizado
na água límpida do Lago Niassa,
isenta de poluição, transparente,
banhando a Vila de Metangula,
imaginando como estará diferente
de como era há cinquenta anos,
com quem estava somente,
numa cubata normal.
Perto, em serenata
com quem estava somente,
numa cubata normal.
Perto, em serenata
numa ilha tropical
cantando rouxinóis
cantando rouxinóis
lindos olhos de mulata
negros como dois faróis
riscando as águas de prata!
negros como dois faróis
riscando as águas de prata!
Cada blog com o seu defeito. O teu não actualiza as publicações na minha lista de blogs, mas como já lhe conheço as manhas, vim cá espreitar e aterrei em Metangula. Segui-te o exemplo e também publiquei algo sobre o mesmo tema. Nem te digo onde, pois sei que o encontrarás sem dificuldade.
ResponderEliminarUm bonito poema feito de recordações que serão comuns a muitos portugueses.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
As saudades são mais que muitas! Saudades do cheiro a terra Africana, saudades dos mergulhos no Lago Niassa, das brincadeiras com camaradas amigos, das noites de batuque naquela Sanzala à beira-Lago, da Fátima Ndala, dos meus vinte anos! "Ó tempo volta p tràz" e traz-me o que eu perdi.
ResponderEliminarSei o que tu querias,
Eliminarboa vida e serenatas
batatas com enguias
vai ao rio pescá-las!