terça-feira, 13 de junho de 2017

"SEMEADOR"

Brados mudos ao céu,
cuja a voz o vento levou
condenado inocente réu
 a defesa não protestou!

Perdeu um viciado jogador,
a sua fortuna no jogo da bisca
habitante será sempre perdedor
na casa onde a sorte não habita!

 Pelo homem foi inventado, mas gera,
desemprego, o revolucionário semeador
deitando as sementes na terra,
 alivia o forço do, camponês, agricultor.

  Porquanto, mais bela seria a vida,
escritos num poema versos de amor
se no mundo a moderna tecnologia
não tirasse o pão ao trabalhador!
(Edumanes)

6 comentários:

  1. Gosto especialmente da última quadra.
    Seria muito bom se pudesse ser assim.

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  2. Um poema interessante que tem o seu ponto alto na última quadra.
    Um abraço

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  3. Belíssimo poema que fala da realidade atual, da tecnologia que tira o pão do trabalhador. Um poema encantador que faz jus ao talento de quem o escreveu e da harmonia desse blog maravilhoso, por esse motivo decidi segui-lo. Abraços carinhosos!

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  4. Caro amigo, poeta Eduardo, sempre atento às coisas do nosso tempo. A tecnologia é uma faca de dois gumes; por um lado, como ferramenta de resultado agiliza a produção, mas, por outro, retira o trabalho manual de muita gente.
    Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.

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  5. Enquanto a tecnologia vai avançando, o pau vai sempre quebrando nas costas do mais fraco. Belo e oportuno poema.

    Abraços,

    Furtado

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