sexta-feira, 2 de junho de 2017

"ZAROLHO"

Com um olho na sobremesa,
se eu fosse zarolho não via na tigela
colocada em cima da mesa
a sericaia dentro dela!

Ninguém se poderá queixar,
do que lhe causa agradável sensação
 sem falhas depois do jantar
não haverá direito a reclamação.

Por já não ser como antes era,
às vezes dói-me que se farta
mas lá por me doer uma costela
não pensem que dou parte fraca.

Não sou nenhum herói,
nada estou a inventar
quem armas constrói
com elas se pode matar!
(Edumanes)

10 comentários:

  1. Oi, Edu!
    Fui pesquisar a receita!...
    Haha... É de matar mesmo!

    Sempre bom ler seus versos com tanto ritmo!

    Beijos! =)

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    1. Você foi pesquisar,
      já tem a sobremesa
      para depois do jantar
      bem ficar satisfeita!

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  2. Andas zarolho? Eu fiquei a salivar! Manda-me um bocadinho desse bolo, estou de fascina à cozinha mas não sei fabricar essas coisas boas! Abraço.

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    1. Não é não a sirigaita,
      mas é um privilégio
      saborear a sericaia
      bem vindo ao Alentejo!

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  3. Meu caro, poeta amigo, Eduardo, um docinho, às vezes, cai bem!

    Por que a gente não é mesmo de ferro
    vez por outra vai bem uma sobremesa
    e aqui no Brasil gostamos muito
    dos doces da cozinha portuguesa

    Um abração daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo fim de semana.

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    1. A gente é de carne e osso,
      doce sericaia portuguesa
      ai no seu país maravilhoso
      também está na sua mesa?

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  4. Eu cá não estou zarolha, por enquanto, mas a sericaia dispenso. Não sou muito de reclamar, mas armas também dispenso.
    Um abraço e bom fim-de-semana

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    1. O que é doce nunca amargou,
      as armas não nos interessa
      como também quem as inventou
      nem se quer o Diabo as carrega!

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  5. Diabético não pode nem sonhar com isso!

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    1. Só de quando em vez,
      quem disse que faz mal
      se é produto português
      fabricado em Portugal!

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