terça-feira, 9 de janeiro de 2018

"VEJAM E DIGAM, QUANTAS CORES TEM"?

Haja saúde, paz, arame e alegria,
porque, hoje está um dia de nevoeiro
para se recuperar da seca está porreiro
 chuva e frio, estou junto do braseiro
 aqui na Póvoa de Santa Iria!

Sim, deve haver ambição,
sem outros ter de espezinhar
para se vencer a exploração
a luta tem de continuar!

Sendo eu um sujeito,
do meu pais cidadão
  se tudo fosse perfeito
aqui não havia corrupção.

Cinco quinas tenho a certeza,
em tudo deve haver organização
como está na Bandeira Portuguesa
 sete castelos vejam com atenção!

Mas, aqui e agora posso e devo de o dizer eu,
não sei se o terá dito alguma vez  Miguel Torga
mas, quem como eu para não ser vigarista nasceu
Jamais em toda a sua vida passará da cepa torta!
(Edumanes)

15 comentários:

  1. Se me querer intrometer
    Pois nisso não me meto
    Penso que as cores a ter
    Vermelho, Verde, Amarelo, Azul, Branco e preto
    ..........................
    .
    * Sou como um ramo de árvore ... partido. *
    .
    Tema escrito em sextilhas.
    Deixo cumprimentos
    .

    ResponderEliminar
  2. Lindo poema!
    Acho que o Gil acertou :-))

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. Eu vejo 5, mas como tenho problemas oculares exclui o preto do amigo Gil.

    O meu abraço.

    ResponderEliminar
  4. As cores que os outros vêem também eu vejo e a última cor é cinzento se não for preto.
    Quanto ao Miguel Torga, sei que o Salazar não ia à bola com ele. E li um ou dois livros dele e só tenho pena de não ter lido mais nenhum.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Será porque eu nasci no Sul,
      só lá vejo verde e encarnado
      cores amarelo, branco e azul
      ou será que estou enganado?

      Eliminar
  5. 5 na bandeira e uma no pau.
    Gosto imenso de Miguel Torga, e também gostei de o ler a si.
    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Das intempéries podre fica,
      se tratada não for a madeira
      essa do pau não está incluída
      nas cores da nossa Bandeira!

      Eliminar
  6. Infelizmente, parece que os vigaristas é que levam sempre a melhor.
    Sempre pertinente a sua poesia!

    r: Grande verdade
    Obrigada e boa quarta-feira*

    ResponderEliminar
  7. Não é assim, Eduardo.
    É possível ganhar a vida honestamente.
    Enriquecer estupidamente é que já não será tão fácil de fazer de forma honesta e limpa.
    Aquele abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Claro que é possível ganhar a vida honestamente. Mas não é a esses que eu me refiro. Refiro-me àqueles que para enriquecer fazem sofrer muita gente!
      Obrigado pela visita e comentário caro amigo Pedro Coimbra. Um abraço.

      Eliminar
  8. Respostas
    1. Caro amigo Francisco, não ignoro que se ganhe a vida honestamente. Mas também não desconheço, de que nos anos 50, a maioria das pessoas do povo alentejano trabalhavam no campo para os latifundiários enriquecerem, em troca duma mísera melhadura. Como sabe e talvez não desconheça, o meio dia era para todos, mas o jantar como se dizia naquele tempo era só para quem o tinha! Em relação a esse tempo no Alentejo já não há a miséria que antes havia e ainda bem que assim é. Para além da miséria que havia, como uma desgraça nunca vem só, também havia a repressão que impedia o povo de poder reclamar os seus direitos. Nesse tempo os pobres não tinham direito a nada. Só quem tinha direitos eram aqueles que autorizados pelo regime os exploravam!
      Obrigado pela visita e comentário. Um abraço e continuação de boa semana!

      Eliminar