Quase sem farpela,
na praia a sua beleza vi,
suave soprava o vento
com o olhar segui
o corpo duma donzela
até ao bifurcamento!
Acarinhando a ternura,
por ter perdido o tino
desmaiei na brandura
sonhando com o destino.
Uma onda perversa,
no mar se formou
em forma de aiveca
na areia se quedou.
Porque magoa,
desprezei a injúria
para com a voz que soa
acarinhar o desejo
sabendo utilizar a astúcia
sabendo utilizar a astúcia
cortei uma fatia de queijo.
Para comer com pão,
bebi um copo de tinto
bebi um copo de tinto
guardei no meu coração
a saudade sorrindo!
(Edumanes)