No Aldeamento Muiei, distrito do Bié, capital Silva Porto-atualmente Kuito-Angola, 9 de Março de 1969, solteiro e bom rapaz, festejando o meu 27º. com alguns dos meus amigos, dois dos quais são camaradas de profissão, O Paraizal, o Lourenço, com o seu filho bebé ainda de colo e sua mulher Dª. Lurdes, não visíveis na fotografia. Os restantes são militares do Exército integrados numa Companhia de Cavalaria, acantonada a cerca de 6 quilómetros.
Habitava numa casa de construção pau a pique, confortável, não era quente nem fria, mantinha uma temperatura agradável. Tinha de tudo menos WI-FI, por isso conversávamos uns com os outros. Porque se fosse como é atualmente, os convidados estariam cada um com o seu iphone nas mãos a pesquisar sabe-se lá o quê? Enquanto que eu estaria com a faca na mão à espera que terminassem as pesquisas para partir o bolo de aniversário.
No acima referido aldeamento, permaneci um ano ao serviço de Enquadramento de Melícias, o qual recordo com saudade, os seus habitantes gente humilde, o tempo que lá vivi.
Enquanto vejo o tempo fugir, deixando ficar para trás os enganos. Faz hoje quarenta 44 anos. Proveniente de Nova Lisboa-Angola, integrado no Quadro-Geral de Adidos, num avião da TAP, regressei a Lisboa, de onde no dia 12 de Maio de 1968, no Cais da Rocha Conde de Óbidos tinha embarcado no Paquete Amélia de Melo, com destino a Luanda-Angola, à procura de melhor vida do que aquela que, aqui, tinha. levando, só e apenas comigo, tudo o que tinha numa pequena e única mala de viagem.
Quando no dia 14 de Setembro de 1975, regressei como retornado muitos outros retornados já cá estavam reclamando de que tinham lá deixado ficar tudo. Mas, eu disso não me queixava, porque fui para lá apenas com uma única mala de viagem e de lá regressei a Lisboa, com 6 mulheres, uma avó, duas mães e cinco filhas, 3 eram filhas da avó e duas eram filhas de uma das 3 filhas da avó, minhas filhas. Portanto, não me posso nem me devo queixar de que lá deixei ficar tudo, porquanto de lá trouxe mais do que para lá tinha levado!
Habitava numa casa de construção pau a pique, confortável, não era quente nem fria, mantinha uma temperatura agradável. Tinha de tudo menos WI-FI, por isso conversávamos uns com os outros. Porque se fosse como é atualmente, os convidados estariam cada um com o seu iphone nas mãos a pesquisar sabe-se lá o quê? Enquanto que eu estaria com a faca na mão à espera que terminassem as pesquisas para partir o bolo de aniversário.
No acima referido aldeamento, permaneci um ano ao serviço de Enquadramento de Melícias, o qual recordo com saudade, os seus habitantes gente humilde, o tempo que lá vivi.
Enquanto vejo o tempo fugir, deixando ficar para trás os enganos. Faz hoje quarenta 44 anos. Proveniente de Nova Lisboa-Angola, integrado no Quadro-Geral de Adidos, num avião da TAP, regressei a Lisboa, de onde no dia 12 de Maio de 1968, no Cais da Rocha Conde de Óbidos tinha embarcado no Paquete Amélia de Melo, com destino a Luanda-Angola, à procura de melhor vida do que aquela que, aqui, tinha. levando, só e apenas comigo, tudo o que tinha numa pequena e única mala de viagem.
Quando no dia 14 de Setembro de 1975, regressei como retornado muitos outros retornados já cá estavam reclamando de que tinham lá deixado ficar tudo. Mas, eu disso não me queixava, porque fui para lá apenas com uma única mala de viagem e de lá regressei a Lisboa, com 6 mulheres, uma avó, duas mães e cinco filhas, 3 eram filhas da avó e duas eram filhas de uma das 3 filhas da avó, minhas filhas. Portanto, não me posso nem me devo queixar de que lá deixei ficar tudo, porquanto de lá trouxe mais do que para lá tinha levado!