Olha a rosa, olha a rosinha,
naquela roseira, em botão
se ela não é tua nem minha
de quem será, ela, então?
Se eu pudesse ainda agora,
como outrora, podia, correr
ia já para mim sem demora
aquele botão de rosa colher.
Para num vaso, junto à Igreja, colocar,
mesmo, ali, em frente à minha janela
todos os dias a rosa perfumada e bela
até a vida ter fim, para ela poder olhar!
(Edumanes)