sexta-feira, 21 de novembro de 2014

"ALGURES, EM LISBOA!

Um alfacinha e um alentejano, num bar-restaurante, algures em Lisboa.  Cada um sentado à sua mesa!
Quando à noitinha entrou uma jovem, encantadora, mulher, de mini saia, cabelos escuros, olhos castanhos, pele morena...
Dirigiu-se para a mesa do alentejano e sentou-se numa cadeira a seu lado!
O alfacinha disse:
Bravo echo lima oscar, mike alfa tango alfa charlie oscar, echo lima alfa, tango echo mike...Tradução - Belo mataco ela tem!
O alentejano repostou:
mike alfa sierra, november alfa oscar, echo, papa alfa romeo alfa, tango uniform, oscar, alfa papa alfa lima papa alfa romeo echo sierra...Tradução - Mas não é para tu o apalpares!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"ZÉ NINGUÉM"

Quem na vida nada tem!
não terá desgostos da vida
de cabelos ao vento, o zé ninguém
sem eira nem beira, nem guarida
rebolou na ribanceira
caiu dentro da ribeira
fez na tola uma ferida.
Quando a sorte não ajuda
todos os caminhos têm obstáculo
no galho canta o mocho e a coruja
 as rãs, cantam, dentro do charco.
No pé esquerdo um sapato
no pé direito uma bota
por não saber cantar o fado
de tronco nu sem camisola
sem guitarra e sem viola
foi pedir trabalho ao circo.
O elefante não gostou, só visto
com a tromba no tejadilho do carro
tentando da porta abrir o vidro
assustado, pilintra sem pataco
lá dentro do carro com cagaço
aqui, palhaço desconhecido
não tem direito a visto dourado!
(Eduardo Maria Nunes)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

"PAZ"

Não será fácil, mas é possível!
tem de haver força de vontade
para impedir a sua continuidade
temos que vencer o monstro vil.

Antes ou depois não sei quando,
esperança e fé traz-nos a primavera
sem se poder parar em frente caminhando
do que o passado e o presente quisera
sem guerras, o futuro risonho.

 A vida que Deus nos dera,
por ser tão bela nos satisfaz
 no mundo acabar com a guerra
sejamos capazes aqui na terra
para que no céu haja paz!
(Eduardo Maria Nunes)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"O SILÊNCIO É MUDO"

 Segredos por revelar!
em algures escondidos
dos tojos no verão ardidos
continua fumo a pairar.

 Nascem entre as rochas,
estevas, na terra enraizadas
no mundo coisas maravilhosas
há belezas desencantadas.

 Será o amor louco?
utensílios em desuso
atirados no fosso
o silêncio é mudo.

Não sabe onde está,
 alguém quando anda perdido
não mais se apanhará
um desejo foragido!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

"NA ILHA DO TESOURO . . .CORRUPÇÃO"

Na Ilha do Tesouro descoberta pelo herói  navegador-descobridor, sem mérito Birras,  neste Século XXI,  suspeita-se que  os vistos "GOLD"  tão elogiados têm sido pelo seu criador,   em vez de barras de ouro existam barras de corrupção. Entre os suspeitos está o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos, cujo o cargo exerce desde 2005, entrou para o SEF em 1993, ou seja há 21 anos, e fez aquilo que se costuma chamar 'carreira de sucesso' dentro desta força policial. O seu trabalho reconhecido além-fronteiras e, em 1999, foi distinguido pelo então Ministro do Interior de Espanha com a "Cruz al Mérito Policial com Distintivo Blanco". Oito anos depois, em 2007, é a vez de o Ministro da Administração Interna português lhe atribuir a medalha de Mérito Liberdade e Segurança na União Europeia, contributo para a construção do Espaço Liberdade e Segurança da Europa, através da concretização do projeto ISone4ALL. Se se  provar que esse senhor faz parte dessa rede de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e peculato. Que o seja mais uma vez condecorado, para além das duas vezes que o já foi por mérito, sem ter mérito? Fez carreira de sucesso, não terá sido como cidadão exemplar ao serviço da nação e da sociedade. Se as suspeitas se confirmarem terá ele feito carreira de sucesso ao serviço do que é suspeito,  por isso deverá ser condecorado mais um vez, pela justiça, com a medalha da justiça, e com justiça!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"GALO DE CRISTA VERMELHA!

Portas e tramelas,
não acabem com as galinhas dos ovos de ouro
os galos de crista vermelha precisam delas
são para alguns verdadeiro tesouro
põem ovos com as gemas amarelas
deles nascem frangas e frangos
de pescoço, pelados e/ou não
promessas são enganos
de quem as faz sem noção.
 Para todos o sol nascer,
não é mentira, é verdade
o que pensa o povo é proibido dizer
 nos países onde não há liberdade.
Aqui também já foi assim,
para continuarem a cantar
os galos no poleiro sem fim
 a esse tempo querem voltar.
Quer mais, ainda, o troca baldroca
 todas as galinhas dos ovos de ouro
meter outros galos dentro da gaiola
  não se contenta só com o pelouro
tudo quer, o galo mariola!
(Eduardo Maria Nunes)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

"A TARDE CLAREOU"

A tarde clareou,
no dia de São Martinho
a chuva agora daqui abalou
foi à adega provar o vinho
pão e castanhas levou
vá lá mais um copinho
bota abaixo com moderação
porque se ficar tontinho
pode, até, cair no chão.
Se passar no Cartaxo
beba um tinto carrascão
não se deixa ir abaixo
mantenha-se bem firme 
continue em frente a caminhar
na direcção onde, ainda, existe
sorria, porque há muito para se amar
não esteja, hoje nem nunca, triste!
(Eduardo Maria Nunes)

domingo, 9 de novembro de 2014

"NUMA NOITE DE LUAR"

(Imagem Google)
Para agora o recordar!
de quando eu era puto
 por uma vereda a caminhar
o vento fez abanar o arbusto
apanhei um grande susto
numa noite de luar.

Aqui o digo sem vaidade!
porque eu não sei mentir
bem estar na vida faz sorrir
não é mentira, é verdade.

 Lá no campo não tinha vagar,
a trabalhar quando era criança
 não havia tempo para brincar
 no tempo da minha infância.

 Poder recordar o tempo vivido,
agora, em liberdade me contento
da juventude mais saudades tenho
 do  que no tempo ficou perdido!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

"BOM FIM DE SEMANA"

 Que a felicidade sempre lhes sorria!
seguidoras/os do blog, Nasci no Alentejo
amigas/os muita saúde, paz e alegria
 a todos bom fim de semana desejo.

Quem na vida não vive triste,
amado/a na vida é, na vida ama
onde está ela não sei mas existe
porque quem escrever insiste
sem inspiração não adianta.

 Que a vida nunca seja ferida,
 nada na vida tem mais valor
do que a saúde da própria vida
vivida seja com carinho e amor!
 (Eduardo Maria Nunes)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

"NADA DE ESPECIAL"

Serão essas as menos precisas!
de todas as coisas que no mundo há
queimem os cavacos cortem as silvas,
calor humano, demais nunca será.

 Para fazer a coisa rebitar,
bem as brasas nos aquecerão
se de todos os dedos se cortar
 as unhas não mais arranharão.

 Para não torriscar a caldeirada,
 na panela, não a deixei no fogo a cozer
chovia, fiquei com a farpela molhada
 hoje, de manhã, quando fui correr.

 Digo, nada vi de especial,
que me chamasse a atenção
há muita gente em Portugal
a resmungar sem ter razão!
(Eduardo Maria Nunes)

domingo, 2 de novembro de 2014

"LÁ NA RUA DA TORCIDA"

Mote
A bejeca me desafiou!
logo lhe tirei a tampa
libertei aquela tonta
e ela me embriagou?

De mini-saia uma loirinha!
estava e continua na moda
bem amar a boa pinguinha
faz andar a cabeça à roda.

Lá na Rua da Torcida!
havia muita alegria no ar
com a loirinha apetecida
toda a noite a rodopiar.

Na Rua da Carraspana,
 toda a noite não me largou
se agarrou a mim a magana
na cama comigo se deitou.

 Para o seu corpo acariciar,
abandoná-la, ainda, não pensei
por isso é que desejo continuar
 sempre e toda a vida a amei.

Menos vezes  a visito,
mas não deixei de a amar
sempre que a beijo lhe digo
 não penso em te abandonar.

Não sei se perdido andei,
por causa daquela leviana
deitei-me com ela na cama
 na cama com ela acordei

 Impossível foi não a beijar!
 quando a desfeitear-me a vi
 porque à tentação não resisti
 tive mesmo que a violar!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

"SACA-ROLHAS"

Mote
Para acompanhar,
na cepa não há engano
da melhor alentejana
não a trambecar,
bom fim de semana.

Poema, o saca-rolhas!
não é nenhum brinquedo
nas mãos não faz bolhas
quase nunca pára quedo.

Tem como missão libertar,
tinto ou branco engarrafado
por isso não o deixam sossegar
quando e sempre é mais solicitado
na hora do almoço ou do jantar.

 Rolha, feita de cortiça,
comprida, bem torneada
antes do sobreiro tirada
não mete, a rolha, só tira
 do gargalo da garrafa.

 Saca-rolhas, ou abre-latas,
nem tudo que luz será ouro
não calça nos pés alpercatas
 na cabeça não usa gorro!

 Trabalha, sim, não à jorna,
por que não precisa, não recebe
também não mete, só tira a rolha
por não ser gente não percebe!
(Eduardo Maria Nunes)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

"TOMATES ENLATADOS"

(Imagem Google)
Há tantos no parlamento!
disparates sem terem conta
 para a aprovação do orçamento
  o que mais lá há é gente tonta.

 A fazer ou dizer disparates,
será que o povo não percebe
 o dinheiro que aquela gente recebe
a coçar e não só, os tomates!

 Bem à maneira portuguesa!
se diz, estamos com eles entalados
há, em Portugal, quem enriqueça
com os tomates enlatados!

 Mais vale um sorriso nos lábios!
do que «sem milhões na algibeira»
Deus me perdoe todos os pecados
se por acaso disse alguma asneira?
(Eduardo Maria Nunes)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

"CONTINUAÇÃO"

O galgo teve mais sorte,
vais sim ter continuação
porque encontrei o mote
mas ruínas desta nação!

A caminhar sem prudência,
apressado pôs os pés no charco
elaborado antes sem inteligência
 tinha sido o famoso Pec quatro, 
por ter causado a discordância
pelos contra não foi aprovado.

Houve quem quisesse doutra maneira.
por isso, foi a correr para a presidência
estava o presidente sentado na cadeira
a magicar como resolver a ocorrência.

Quando o risote viu tudo aquilo,
quase que não queria acreditar
logo chamou o ajudante Pirlo
 para a ocorrência testemunhar.

 Foi, então, quando a forte ventania,
abriu as portas para a coelhada entrar
porque a anterior e medonha invernia
 desde essa data veio mesmo para ficar.

Na vida a tempestade que nos inferniza,
 por muito tempo continuará a invernar,
de seis em seis meses vai haver vistoria
até 2035, se mais no tempo não se dilatar!
(Eduardo Maria Nunes)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

"TOJO"

(Imagem Google
Lá no campo vi, é verdade!
quando ainda, eu, era catraio
uma lebre em excesso de velocidade
 a correr à frente dum cão galgo.

A olhar fiquei embasbacado,
o cão galgo não a agarrou
no caminho um chaparro
da lebre não se desviou.

 Não tem graça, contado, só visto,
bateu com a cabeça no tronco, coitada
sim, mais saboroso teria sido o petisco
se na panela tivesse sido cozinhada!

Ainda pensei nisso,
apanhá-la, qual carapuça
continuei a ouvir o ruído
daquela corrida confusa.

 Um monte de tojo estava perto,
de imediato para cima dele saltei
debaixo a correr um coelho esperto,
de lá saiu, a olhar para ele fiquei!

  Sem lebre e sem petisco,
 muito no tempo se transformou
 nos regatos muita água, tem corrido
 só o espertalhão o vento não levou!
(Eduardo Maria Nunes)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"DROMEDÁRIO"

(Imagem Google)
Não foi camelo que passou no Alentejo!
a vaguear, pelo centro, de sul para norte
em Vila Velha de Ródão saltou o Rio Tejo
não foi pequena mas sim a grande sorte.

 Estou só imaginando, não sei ao certo,
como não tinha mais nada para escrever
se fosse o dromedário estaria no deserto
 sem, ou talvez com pouca água para beber.

 Quem lá deveria estar a pregar, eu bem sei,
 dessas coisas hoje pensei e não quero falar
 por causa disso foi que estas palavras inventei
 para não andar por aí sem saber para onde olhar!
(Eduardo Maria Nunes)

sábado, 25 de outubro de 2014

"BOM FIM DE SEMANA"

 Bom fim de semana!
à sombra da azinheira
 no campo tem a cabana
 p'ra viver a vida inteira.

  Descansam trabalhando,
  alentejanos, não são flechas
 devagar, sempre andando
 mas, nada de pressas

O vagaroso caracol,
armou-se em alarve
às vezes até mais tarde
trabalham de sol a sol,

 Do ferreiro sopra o fole,
quando a tem come açorda
feita de pão duro, não mole
 ao sol desbota a roupa.

 Quando quente lá do céu,
chega o calor do sol à terra
na cabeça coloca o chapéu
o alentejano! Não sossega!

 Para proteger a mioleira,
mesmo assim corre à pressa
para a sombra da azinheira
vida de pobre difícil tarefa!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

"DESCORTIÇADO"

(Imagem Google)
O pavão abriu o leque!
 o galo quase perdeu o pio
 os cavalos puxam a charrete
 os barcos navegam no rio.

  Descortiçado aquele sobreiro,
 a cortiça, para fazer rolhas, foice
 grunhem os porcos no chiqueiro
  na parede a besta deu um coice.

  Do presente alarmante,
 virá no futuro incerteza
  de um passado preocupante
  fustigada nação portuguesa
  pelo vento de levante!
  (Eduardo Maria Nunes)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

"DIGO, PORQUE É VERDADE"

Digo não, ao que não desejo,
Digo, sim quando preciso
Digo, sim a um beijo
Digo, por que não sou esquisito
Digo, abrigado para algo agradecer
Digo, irra quando de algo indignado
Digo, sim o que não irei esquecer
Digo, sempre o que tenha a dizer
Digo, mal nunca fiz nem nunca farei
Digo, fora de época está muito calor
Digo, bem me lembro por onde andei
Digo, já fui ao jardim colher uma flor
Digo, na terra sementes já semeei
Digo, já ceifei trigo e cevada
Digo, terra já lavrei
Digo, cavei terra com a enxada
Digo, carreguei cortiça com a carreta
Digo, já escrevi com lápis de carvão
Digo, também escrevi com a caneta
Digo,  fui muitas vezes a Garvão
Digo, não estou mentindo
Digo, porque é verdade
Digo, não estou fingindo
Digo, nasci no Alentejo
Digo, não à beira Guadiana
Digo, moro perto do Rio Tejo
Digo, amigo, amigo não engana!
(Eduardo Maria Nunes)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

"TEMPESTADE DE ALEGRIA"

(Imagem Google)
Tempestade de alegria!
evadiu a sua, dela, intimidade
mais bela, de contente, dizia
 agarrei o amor e a felicidade.

Todo o corpo dela tremia!
amar mais do que amava
tanta ternura não sabia
porque mais não cabia
onde tanto amor guardava.

Resolveu, então, um dia,
abrir a porta do seu coração
dentro do peito permanecia
 guardada toda a sua paixão.

 Não deve um desejo ser perdido,
vem daí, não percas um segundo
toma nota nas palavras que te digo
vamos dar a volta ao mundo!
(Eduardo Maria Nunes)

sábado, 18 de outubro de 2014

"AO NASCER DO SOL"

    (Imagem Google)  
  O desejo navegante!
  a navegar, em alto mar
  na crista da onda delirante
   de espuma se embriagar.

 Da terra distante,
entre ondas a tontear
desponta o sol no horizonte
 ser amado e bem amar.

Claridade por um triz,
não havia na noite escura
quisera ser mais feliz
 partira numa aventura.

Em porto seguro ancorou
nas amarras da felicidade
de repente para o céu olhou
 viu da lua e das estrelas claridade
a desejar para amigas e amigos estou
 bom fim de semana com amizade!
(Eduardo Maria Nunes)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

"A CONTAR COM O OVO NO CU DA GALINHA"

 Sem folhas, muito seco!
não era tronco, era tanganho
não foi sonho, foi pesadelo
 pensa-se que, entretanto,
de podre, demasiado peso
da árvore o fez cair no chão
pela terra será consumido?
Se sobrar. . .devolverão
no futuro desconhecido
falsas de certeza serão.
Será que alguém convencido
 contar com o ovo no cu da galinha
quando cair no chão fica partido
dele, não se aproveitará nadinha;
por isso já mudaram a ladainha
a pensar em nova composição
qual será o trunfo escondido
serão da nova-gera, salvação
de algo no tempo perdido
nas nuvens sonhos de ilusão
 voam no vento enfurecido!
(Eduardo Maria Nunes)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"QUEBROU A PEGA DA CANECA"

Quebrou a pega caiu no chão!
cheia de água quente uma caneca
foi tamanha assustadora confusão
por causa duma pulga na cueca.

A personagem alentejana,
assou o porco num aceso tição
tinha lá no campo uma cabana
dentro do chiqueiro um leitão.

A pulga fazia-lhe comichão,
não a deixava, um instante, sossegar
com água do poço encheu o caldeirão
para a maldita pulga nela afogar.

Aos saltinhos a maldita,
 refugiou-se junto ao lago
na lâ da ovelha escondida
que pastava lá no prado!
(Eduardo Maria Nunes)

terça-feira, 14 de outubro de 2014

"O VENTO ABRANDOU"

(Imagem Google)
O sol nasceu!
o vento abrandou
a saia que desceu
 lindas pernas tapou
a nuvem desapareceu
no céu azul o sol brilhou
na verde planta floresceu
uma linda flor, já murchou,
não resistiu à tempestade
cujo perfume lhe roubou
  feriu a sua intimidade,
para trás não olhou
triste pelo acontecido
ao certo ninguém sabe
dos olhos no chão terão caído
 muitas lágrimas de saudade!
(Eduardo Maria Nunes)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

"AS COISAS QUE O VENTO FAZ"

(Imagem Google)
As nuvens foram deslocadas pelo vento!
de noite as estrelas brilhavam no céu
vontades satisfeitas no preciso momento
o que estava escondido pôs-se ao léu.
Há coisas difíceis, fáceis e desnecessárias:
desnecessário é chover no mar...
difícil é acertar nos números do euro milhões
 fácil é o vento as saias das mulheres levantar 
porque faz despertar adormecidos corações
cuja beleza mirones não se cansam de mirar!
(Eduardo Maria Nunes)