terça-feira, 14 de junho de 2016

"MALDADE CEGA"

O pouco que sobrou,
de quase nada
a piratagem se apropriou
do ouro e da prata.

O pobre sem cobre,
ficou com a lata velha
 atafulhada de miséria
 no mundo da fome.

O terror não amainou,
em seu redor tudo devora
 a paz em lá chegar demora
 onde a guerra se instalou.

A maldade nasceu cega,
dos dois olhos para nada ver
ódio no mundo arremessa
com o amor não sabe viver.

  Desfavorável à pobreza,
 a guerra nunca mais acaba
porque favorece a riqueza
no mundo desenfreada!
(Edumanes)

4 comentários:

  1. Há tanta verdade no poema, que me lembrou António Aleixo.
    Um abraço

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  2. Isto parece a História de Portugal pela voz de um alentejano!

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  3. Para mim a maldade caminha em velocidade e com os olhos bem abertos, a honestidade não consegue sobreviver num inferno desta dimensão!

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  4. Não vou repetir o meu comentário de hoje, no blogue do António Querido.





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