domingo, 4 de dezembro de 2016

"DO AVESSO"

 Promessas de ilusão,
nas quais não acredito
de que está de boa saúde
diz o primeiro-ministro,
nas suas palavras se ilude
sobre o Estado da Nação!

No Outono as sementes,
semeia-as na terra lavrada
se é que ceara tua pretendes
seja na primavera mondada!

 O calor amadurece o grão,
nas espigas da tua ceara
dentro do peito o coração
como dantes era ceifada
já não é com a foice na mão!

Revirando a terra do avesso,
metem as sementes na sepultura
foram as máquinas do progresso
que revolucionaram a agricultura!

Em plano ou nas encostas,
transitam por qualquer atalho
os homens aliviaram as costas
menos esforço no trabalho!
(Edumanes)

4 comentários:

  1. Que nome dás a essa máquina que abre doze regos de uma vez?
    Longe vai o tempo em que o arado virava uma leiva de cada vez, puxado por uma vaquinha que era a ajuda dos lavradores do Minho, no meu tempo de criança.

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  2. Um belo poema dedicado à terra e a quem a trabalha.
    Um abraço e boa semana.
    Andarilhar

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  3. Uma bela homenagem àqueles que aram a terra para a semeadura dos grãos
    Uma boa semana para você amigo Eduardo
    Beijos

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