De Sul para Norte,
não há fim sem princípio
já é inverno mas não chove
os dia são de sol mas faz frio,
menos água corre no Rio Sado
menos água corre no Rio Sado
imaginando, tal tá a moenga
num dia de intenso calor
à sombra dum chaparro
na hora da merenda
o mote e o tema
ameigando uma flor!
Não sofra pela bola,
melhor, sendo, para mim
antes quero colher uma rosa
onde, no entanto, tanto faz
seja no campo ou no jardim
onde quer que haja paz!
Porque, eu não minto,
vê-las de todas as cores
junto delas bem me sinto
tanto eu adoro as flores!
No campo fui criado,
no campo trabalhei
no campo guardei gado
flores no campo apanhei.
Papoilas brancas e vermelhas,
no Baixo Alentejo, a sul das Ermidas
junto do Rio Sado, outras flores vê-las,
entre Messejana e Fornalhas Velhas
mal me queres, lírios e orquídeas!
Papoilas brancas e vermelhas,
no Baixo Alentejo, a sul das Ermidas
junto do Rio Sado, outras flores vê-las,
entre Messejana e Fornalhas Velhas
mal me queres, lírios e orquídeas!
(Edumanes)
O Camões relatou a viagem dos portugueses a caminho da Índia e ficou famoso. A ti basta-te o Alentejo e as suas flores para conquistares um lugar no pódio dos poetas do nosso tempo.
ResponderEliminarOuves o nosso "Tintinaine"? Avança rapaz, nunca é tarde para se ser famoso!
ResponderEliminarAí vai mais um abraço para o alentejano mais alentejano do Alentejo.
Adoro visitar o Alentejo na primavera, os campos ficam magníficos.
ResponderEliminarMaravilhoso poema
Um abraço
Maria
Caro amigo poeta Eduardo, que vida santa é a vida junto às flores na natureza, no campo. Alguém já disse que viver num lugar assim é viver próximo de Deus.
ResponderEliminarUm abração daqui do sul do Brasil. Tenhas um lindo domingo.