da minha mocidade
por lá a ter deixado
dela tenho saudade!
Quando eu era criança,
jogava o jogo do pião
de tudo como há agora
ainda, não havia televisão
adormecia com a esperança
acordava com a bela aurora!
Cedo começava a labuta,
no campo antes do sol nascer
lavrando a terra com a charrua
estivesse ou não a chover!
Por ser perigosa aventura,
contra o regime protestar
para ludibriar a ditadura
o povo respondia a cantar!
A terra lavrando,
como era no passado
hoje aqui estou lembrando
com as mãos frias do vento gelado
no rabo da charrua, frio, pegando
em dias de nevoeiro cerrado!
(Edumanes)
Pois é meu amigo, a charrua continuava a lavrar mesmo em dias de nevoeiro, os aviões esta manhã é que tiveram que ir aterrar a outro lado, causando incómodo aos passageiros, aqui a minha Figueira está feliz com sol radiante!
ResponderEliminarLeva o meu abraço e vamos lá caminhar.
A verdade é que as teclas do computador são muito mais leves que a rabiça da charrua.
ResponderEliminarE da mocidade também eu tenho saudades, pois mesmo com todas aquelas dificuldades a vida era uma alegria.
Tu lhe chamas de rabiça,
Eliminarmas, eu lhe chamo de rabo
na terra, parente da nabiça
da semente nasce o rabano!
E feliz de quem tinha uma charrua. Quem levava o dia inteiro a cavar ficava bem mais cansado.
ResponderEliminarUm abraço
Até o cantar foi muitas vezes proibido meu amigo.
ResponderEliminarUm abraço e Bom Dia de Reis.
Andarilhar