nos alforges leva o mote
montado no seu burro
vai devagar e não a trote
com os pés do chão desviados
porque o caminho p'ro futuro
está minado de cardos!
Com os pés descalços,
pisando cardos e pedras
favorecem os abastados
sempre as leis benévolas.
Atrás de falsas ilusões,
todo o tempo que já vivi
para evitar os trambolhões
não corro nem nunca corri!
De calções esfarrapados,
andei por vales e montes
por caminhos esburacados
bebi água em várias fontes
para poder chegar até aqui!
Daqui para a frente,
estou feliz por viver
com o que desconhecia
seja ou não diferente,
o caminho a percorrer
que o seja com alegria.
Nada sendo impossível,
de tudo aquilo que acontece
porque o futuro é imprevisível
ainda, ninguém o conhece!
(Edumanes)
Podem não ser bons para os pés. Mas matavam a fome a muita gente noutros tempos, guizados com feijão ou em sopa.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
É uma boa filosofia de vida, disso não tenho qualquer dúvida. Também eu gostaria de percorrer o caminho que me falta, a última etapa, em paz e alegria. E sem dores que isso é uma porra que nos tira toda a alegria.
ResponderEliminarEu é que não sei que peste foi esta no meu terreno, veio com os ventos aí dos lados de Lisboa e já não sei o que fazer para acabar com esta peste, sou anti-químicas, mas até isso eu já meti, como não sou fabricante de queijos, não me servem para nada. BOM DOMINGO CAMARADA.
ResponderEliminarDesconhecia que se comia em sopas antigamente como diz a Elvira.
ResponderEliminarUm belo poema meu amigo.
Um abraço e boa semana.
Andarilhar || Dedais de Francisco e Idalisa || Livros-Autografados
Meu caro amigo poeta Eduardo, realmente, o futuro é imprevisível, e essa premissa podemos mudar, então vivamos o momento presente com alegria.
ResponderEliminarUm abração daqui do sul do Brasil. Tenhas uma ótima semana.